segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O silêncio por favor!

Ouvi o grito calado do mito
O limite do infinito
A cegueira feita pelo sono profundo
O fundo do poço sem fim

A lei da gravidade causa o caso criado da criação
O silêncio, por favor!
Deuses dos elementos revoltos
Tontos pelos EGOS tolos dos seres humanos animais

O silêncio, por favor!
Do grito expandido pelo mito
Da cegueira sentença do ouvido
Adquirido pelos mitos, medos e coisas sem sentido

Lá dentro da casa já tão bagunçada
Lá dentro da empresa já tão endiabrada
Nos lares desfeitos e nos feitos sem mérito
Dos falsos mestres e das tortas crenças

O grito aos deuses expandiu a voz do silêncio
Elemento do verbo criador da criação
O paraíso ficou para depois e agora
É sempre o mesmo feijão com arroz!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Vidas passadas

Vidas passadas em noites de morte
Está no ar assim como a vida está na sorte
Liberdade limitada ao controle da TV
Escolher o programa que vamos olhar

Rei Rei Rei é a lei
E a balança vai pesar
A justiça injusta humana vai pesar
O estado falho e fraco e os fortes

Vão gozar do dinheiro alheio e dos fracos a falta de escolha
O grito calado do silêncio, do verbo, do verso das canções
Das ações e reações químicas da alquimia
A magia está quando passado presente e futuro são uma coisa só

Tudo é uma coisa apenas simples e a felicidade algo distante
A tal felicidade que deveria ser constante
Num golpe, numa busca doentia de poder, de prazer de valores podres.
Poder pra que?
Poder pra quem?
Poder por quê?

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Violência

A violência travestida faz seu trottoir – Humberto Gessinger

A violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais – Renato Russo

A violência no seu caminho sem volta, na sua marcha lenta e progressiva. A mesma violência gerada na segunda guerra mundial. Esta coisa desenfreada da qual criamos uns contra os outros e que tanto mal nos causou.
As forças do mal agem através de nós quando somos violentos.
Esse caminho sem volta, de marcha progressiva e lenta me causa um pouco de medo.
Uma das molas secretas da sociedade hoje é essa tal violência bem sutil do capitalismo. Quando você não tem oportunidades de criar, é submetido ao sistema de trabalho, aquele bem escravo, aquele fundamentado em leis. Olhamos para um outro continente. A China, quanto trabalho escravo lá não existe?
Porque?
Para paises desenvolvidos comprarem produtos a preços irrisórios. E o dinheiro lucrado? Este não promove o bem comum, este vai para o bolso de poucos privilegiados que ao invés de promoverem paz, unidade, etc... Promovem mais dessa violência e criam suas grades, com medo de que se não o fizerem vão perder o que possuem.
Para o que?
Olhei um filme certa vez que um sujeito tinha um iate, mas ele não tinha tempo de andar no iate dele. Este sujeito era muito rico, mas trabalhava dezesseis horas por dia.
Até quando vamos ser impulsionados pelo excesso de consumo?
Por estas molas de inveja e cobiça?
Eu penso nesses assuntos e aceito o fato de que não importa o que eu fizer, não vou mudar a outros, apenas posso olhar para mim mesmo e se algum dia chegar a ter mais do que preciso fixar o olho em meu próximo com a finalidade de ajudar.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O poder podre do animal intelectual

Podre poder de policia
Pobre poder de preguiça
Podre poder de justiça
Falso pudor de policia

Falsa justiça e o poder de preguiça
Da arca não atravessada
Por dentro de cada canção mal interpretada
Cada versão mal contada

A história distorcida da vida
E nascer e morrer são fatos para Sr Raimundo e todo mundo
E podem ter razão enquanto a razão é só o poder que eles tem
Eles têm o poder e é tudo o que eles têm

Enquanto o paraíso é um estado de espírito,
E a morte é um fato de um fator
Deturpado, desorganizado o pobre animal intelectual chamado de homem

Oh tartaruga ninja,
O ladrão de armas,
Oh podre alma a qual meu perdão carece
Oh tu que estás condenado a ser tu e ficar preso em ti.

A liberdade que esteve ao meu alcance
Havia toda sena e todo lance
A liberdade que me escapa
Pela incapacidade de perdoar

Oh, tu animal intelectual que humilha o próximo
Ao qual eu preciso perdoar
Rogo ao meu pai e o honro para alcançar este perdão
E encontrar a liberdade plena
Dante me dá razão!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Luz, calor e som.

Este texto é elaborado para céticos (assim como eu) que só acreditam naquilo que podem tocar.
OS PRIMEIROS MODELOS ATÔMICOS
Alguns filosófos da Grécia Antiga já admitiam que toda e qualquer matéria seria formada por minúsculas partículas indivisíveis, que foram denominadas átomos (a palavra átomo, em grego, significa indivisível).
No entanto, foi somente em 1803 que o cientista inglês John Dalton, com base em inúmeras experiências, conseguiu provar cientificamente a idéia de átomo. Surgia então a teoria atômica clássica da matéria. Segundo essa teoria, quando olhamos, por exemplo, para um grãozinho de ferro, devemos imaginá-lo como sendo formado por um aglomerado de um número enorme de átomos. Os principais postulados da Teoria Atômica de Dalton são:
a matéria é formada por partículas extremamente pequenas chamadas átomos;
os átomos são esferas maciças, indestrutíveis e intransformáveis;
átomos que apresentam mesmas propriedades (tamanho, massa e forma) constituem um elemento químico;
átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes;
os átomos podem se unir entre si formando "átomos compostos";
uma reação química nada mais é do que a união e separação de átomos.

Texto extraído na integra do portal: http://netopedia.tripod.com/quimic/estrut_atomo.htm

Tendo como verídico o fato do átomo ser a menor partícula da matéria e o próprio átomo estar dividido em três partes:
Próton
Um "protão" (português europeu) ou "próton" (português brasileiro) é uma partícula sub-atómica que faz parte do núcleo de todos os elementos. Convencionou-se que o próton (ou protão) tem carga eléctrica positiva.
É uma das partículas, que junto com o nêutron (ou neutrão), formam os núcleos atómicos.
Elétron
O elétron (português brasileiro) ou electrão (português europeu) (do grego ήλεκτρον, élektron, "âmbar"), geralmente representado como e-, é uma partícula subatômica que circunda o núcleo atômico, identificada em 1897 pelo inglês John Joseph Thomson. Subatómica e de carga negativa, é o responsável pela criação de campos magnéticos e eléctricos.

É o número de electrões de um átomo que define a sua carga, sendo que um número de electrões igual ao número de protões origina uma partícula electricamente neutra. Nas escalas de distâncias dos átomos o comportamento da partícula é regido pela mecânica quântica, segundo a qual os electrões ficam "espalhados" pela maior parte do átomo, numa área denominada "nuvem electrónica". Por outro lado, o núcleo que comporta a carga positiva do átomo está localizado no centro deste.





Nêutron
Um nêutron (português brasileiro) ou neutrão (português europeu) é um bárion neutro formado por dois quarks down e um quark up. É uma das partículas, junto com o próton, que formam os núcleos atômicos. Fora do núcleo atômico é instável e tem uma vida média de cerca de 15 minutos, emitindo um eletrón e um antineutrino para se converter em um próton. Sua massa é muito similar à do próton.
Foi descoberto pelo físico britânico James Chadwick em 1932, que por essa descoberta recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1934.
Para saber a quantidade de nêutrons que um átomo possui, basta fazer a subtração entre o número de massa (A) e o número atómico (Z).

ALQUIMIA E ALQUIMISTAS

Bem, este texto é um esboço sobre o assunto, estou tentando tornar ele o menor possível. Agora, vamos voltar para idade média. Naquele período negro da humanidade que ficou conhecido como “SANTA INQUISIÇÃO” que de Santa só tinha o nome. As pessoas que sabiam da verdade, aqueles de fato que foram os alquimistas e cientistas, os que contrariavam o cristianismo imposto tiverem de se esconder e ocultar suas informações. Podemos citar nesse espaço o próprio “Dante Alighieri”.
Agora, descrito a menor partícula da matéria e suas três partes vem a idéia interessante:
LUZ = PAI = próton
CALOR = ESPIRITO = eletron
SOM = FILHO (Nós, indivíduos) = nêutron
Então quando se diz que “DEUS” está em tudo de fato está.
Porque ceticamente está.

domingo, 23 de agosto de 2009

O contrário do contrário da contradição

Vira, volta, passa e frita na cama
Liberdade entregue aos vícios
Estilhaços de vícios e vícios para os EGOS
Egos fartos dos banquetes a eles oferecidos
Juntam os fragmentos

Liberdade entregue a vícios
Prisão sem grades das muralhas da essência interior
Exceto, talvez e amanhã é o dia para mudar
A cada manhã mal dormida

Cada dia mal vivido me alimento do medo de não conseguir
Solidão e desespero
Do desespero o medo e do medo à raiva e da raiva o ressentimento
Me entrego aos EGOS

Galos cantam, pessoas se levantam, carros dão a partida
É apenas mais um dia do qual as grades não vão me soltar
Solidão e desespero e do desespero o ressentimento.
Ressentimento raiva e medo

Triangulo sólido para solidez de tudo aquilo que não pode ser quebrado
Daquilo que o EGO precisa ser alimentado
Ahh, alimento
O contrário do contrário da contradição:
Liberdade, jóia rara!
Prisioneiro sem grades de um silêncio eterno
Quem passa pelo inferno não esquece jamais

sábado, 15 de agosto de 2009

Ideologias prontas

Não há nada de errado com as idéias prontas em si. Com aquelas velhas frases feitas. Com os ditados populares.
O que há de errado então?
O erro é não criticar, não processar e principalmente não entender as idéias prontas. Usar uma frase pronta como se fosse feita especialmente por mim e não aplicar ela na minha vida. Como um fanatismo que não me leva à lugar algum.
Não sei quantos dos que vão ler esse texto já se deparam com uma pessoa que começa a falar um tipo de gíria, tem um trejeito especial de comunicação e após algum tempo de vivência se flagrou usando a gíria ou o agregado daquela pessoa como se fosse seu próprio e outras pessoas a volta dizem: - Fulano, você parece Beltrano.
E quando o Beltrano é ruim, quando ele de fato não me acrescenta nada positivo e mesmo assim eu absorvo o vicio daquela pessoa?
Teria eu bem mais sucesso espiritual se buscasse o que há de melhor nas pessoas a minha volta ou talvez, nem buscasse. Mas o não buscar talvez me seja impossível.
E quantos não se incomodam com outras pessoas quando elas na tua presença são uma pessoa, mas basta chegar mais alguém para mudar completamente o assunto o trejeito e a maneira de se expressar. Desta forma logo se tornando outra pessoa. Como um camaleão que muda de cor para não ser pego pelo predador. Deixando deste lado sua própria idéia e agindo como um ser feito só para agradar.
Fiz muitas coisas erradas na vida e me arrependo delas, às vezes no sentido de me remoer por dentro pelo monstro que sou. Mas na maior parte do tempo guardo o que me fez mal apenas para não repetir. E é triste perceber como eu próprio repito um comportamento que nunca me fez bem.
Quem leu até aqui meu mais sincero muito obrigado e voltem sempre.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Cura espiritual

E para variar, para vaiar e enlouquecer as leitoras Raquel e Carol (saibam que gosto muito de vocês duas) vou de Gessinger, Humberto novamente:
“Toda forma de poder é uma forma de morrer por nada, toda forma de conduta se transforma numa luta armada”.
Assim estou eu novamente no meu ambiente de trabalho, lutando contra o controle dos outros e minha forma de conduta se transformou numa verdadeira luta armada, dessa maneira não encontraria outro trecho de música para descrever a fase pela qual estou passando.

Mas o leitor ou leitora pode se perguntar agora: Tudo bem Fábio, mas e o título cura espiritual?
Vamos lá, esse é outro assunto:

Respostas para os outros: Segundo Tales de Mileto “toma a ti o conselho que der ao outro”. Na verdade, as pessoas perguntam algumas vezes a resposta certa para mim, não tenho as respostas certas para minha própria vida, quanto mais para vida do meu próximo e ainda, como se não bastasse a soberma muitas vezes faz com que eu dê uma resposta ao meu próximo. Que horror, que feio heim Fábio!

Mas as respostas vão caindo, as portas vão se abrindo e a cura espiritual começa então a surgir. Alguns momentos me pergunto se não é só uma miragem em meio ao deserto, uma ilusão da qual gostaria intensamente de acreditar.

Vamos brincar agora com a tribo dos doze:
NA!
Novos amigos;
Necessidade de amor;
Necessidade de amar;
Necessidade de andar;
Necessidade de atuar;

Acontece que a liberdade não me deixa escolha, por isso mesmo que sou livre, esse mundo é tão doente e eu só posso encontrar minha própria cura, meu espírito tão doente precisa disso tanto quanto o ar para sobreviver.
A violência travestida, esse caminho sem volta, esse consumismo, esse mundo onde tu vale por ter e não ser. Ninguém está realmente interessado em como você está, em quão honesto foste na tua vida. Esse mundo hipócrita de aparências!
Ainda bem que eu falo outra língua, moro em outro país. Eu moro em N.A. e que esse amor nunca acabe, por Deus, que ele não acabe e que essa força mágica venha me trazer sempre muito amor e paz!
Longa vida a tribo dos doze.
Quem leu até aqui meu mais sincero muito obrigado e voltem sempre as minhas confissões!

sábado, 25 de julho de 2009

Insanidade

Entendo por insanidade uma linha de conduta desviada de algo saudável, útil, ordenado, limpo e disciplinado. Insanidade poderia ser definida apenas por “repetir o mesmo erro esperando um resultado diferente”. Justamente este é o nome do blog, não é um acaso, na verdade, tenho lapsos de sanidade durante o dia, embora pequenos, suficientes para me conscientizar do quão insano eu sou. Segundo Tales de Mileto “O que há de mais difícil neste mundo é o homem conhecer a si mesmo”. É estranho e ao mesmo tempo antagônico escrever está idéia e não se conhecer. Porque na verdade eu não me conheço realmente. Tenho reações mecânicas aos eventos da vida.
Reações mecânicas: Uma máquina de lixar quando ligada vai apenas lixar. Ela só consegue fazer isso. Diante dos eventos do dia a dia tenho reações muito semelhantes a está máquina. Como?
Alguém elogia um trabalho meu, fico feliz. Sempre quando outro ser faz um elogio de uma roupa boa que estou vestindo fico feliz, de como sou extrovertido de como isso ou aquilo. Fico feliz.
Outro ser diz como estou com a vida esculhambada, de como meu carro está sujo, de como minha sala de trabalho está bagunçada (sendo ou não verdade), mesmo que não de risada ou chore, algo dentro de mim indica uma reação mecânica de tristeza.
Agora, quando uma outra garota me olha, sendo ela feia não a olho de volta, sendo ela bonita sinto-me atraído ao seu corpo físico. Não preciso ficar com ela, sair com ela nem ao menos lhe dar a menor conversa, apenas o olhar. Então obtenho mais uma reação mecânica diante de um evento da vida.
Assim, meus egos me fazem apenas de uma marionete diante dos eventos da vida.
INSANIDADE:
Quantas vezes já tivemos um relacionamento que não deu certo. Aquela outra pessoa que só nos faz mal?
Quantas vezes nós tentamos nos convencer de que algo seria diferente?
Poderíamos fazer assim ou assado. Poderíamos mudar de emprego, de curso da faculdade, de penteado de cabelo. Mudar a forma de nos vestir, mudar de local onde habitamos... Ahh, vamos para outro estado, outro pais, vamos fugir e as coisas vão melhorar...
Pura mentira! No fundo sabemos que não há como mudar o outro e apenas nós próprios, mas fazemos e quando fazemos quebramos nossa cara. E então? Insanidade!
Repetimos o mesmo erro esperando um resultado diferente!
Enfim, esse é meu nada humilde e tão pouco despretensioso conceito de Insanidade (odeio falsa modéstia e não ia colocar “humilde e despretensioso se eu não sou”). Quem leu até aqui meu mais sincero muito obrigado e voltem sempre ao confissões!

domingo, 12 de julho de 2009

Heróis

Quando era criança tinha alguns heróis. Não consigo recordar qual foi meu primeiro herói.
Lembro-me do super homem, do homem aranha, lembro-me de tantos outros.
Minha infância inevitavelmente passou e entrei na adolescência. Nessa idade troquei meus heróis de infância. Meu pai passou a ser meu super-herói. Quando tinha uns quatorze ou quinze anos descobri que meu progenitor era só um ser humano falho e troquei de herói.
Daquele momento em diante meus super-heróis foram outros: JIM MORRISON, JANE JOPLIN, JIMI HENDRIX “JJJ”. Eles possuíam sua filosofia. Um estilo de vida louco, diziam “INTENSO”. Livre.
Liberdade: opções de escolha, não estar preso a idéias, aquela sensação de poder fazer o que quiser, quando quiser e como quiser.
O ditado criado por eles: Viva intensamente cada momento, curta a vida ao máximo, morra jovem e deixe um cadáver bonito.
A ironia desse ditado foi que nenhum dos três conseguiu cumprir a parte do cadáver. Quando morreram estavam feios, JIM MORRISON com certeza estava gordo e horripilante para alguém de apenas vinte e sete anos. Viveram os últimos anos preso a um conceito e em outras palavras não tiveram escolha.
Foi quando percebi esse fato pensei “Heróis?” Não!
Realmente não tenho mais heróis e a dança continua a mesma, não é ficção!
Por outro lado, admiro certos estilos de vida e filosofias. Admiro, leio e sigo principalmente princípios e não pessoas. Pessoas são falhas, são tão humanas. Princípios são tão perfeitos, tão divinos.
Quem leu até aqui meu mais sincero muito obrigado e voltem sempre ao confissões!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Quanto vale a vida?

Quanto vale a vida longe de quem nos faz viver?
(Humberto Gessinger)
De fato, quanto vale a vida longe de quem nós amamos?
Longe da base que nos estrutura para sermos nós.
Quanto a vida vale para passarmos muitas vezes oito horas (as de sono) ao lado de quem nós amamos e são a razão de nós batalharmos o dia todo, o ano todo e porque não? A vida toda!
São segredos que a gente não conta. São contas que a gente não faz e faz de conta que não quer nem saber!
O prazer da vida, o valor da vida e a vida de não apenas existir.
Por muito tempo o garoto havia se dedicado ao seu trabalho, cansado, faminto de amor, todo dia alimentava um pouco mais de ódio. Até o dia em que o ódio já havia se tornado um monstro e comeu o garoto. Foi com muito amor que poucas pessoas resgataram o garoto de lá de dentro do estomago do monstro.
O mérito e o monstro! (Teatro mágico)
Não se pode perder a vida para ganhar o pão.
Boa semana e boa vida e longa vida a todos os que lêem minhas confissões de insanidade.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Surfando Karmas e DNA

“O passado já foi, o futuro virá. Surfando karmas e DNA.”

A posse, a pose, o medo e do medo erguemos nossos muros. Garantem a fantasia da segurança e da segurança a pose e da pose a posse. Da posse a solidão e o vazio.
De que adianta nos preocuparmos tanto com o que será?
O que será depende do que está sendo e ainda não foi, então o futuro logo virá passado e já se foi e o momento é aqui e agora. Onde o show acontece.
Simples assim não?
Mas nós somos tão tolos, vivemos preocupados com o dinheiro, com a casa, com os futuros filhos, com a família, com a prestação do carro, da casa, dos móveis, do empréstimo bancário.
Então perdemos o emprego, o mercado balança e nós balançamos nossa tal “fé” cega. Nos vimos sempre cheios de tanto nada e nos flagramos pensando “Onde estará DEUS?”
Como se esse DEUS tivesse uma obrigação absoluta de nos mostrar o futuro do qual nós próprios tanto tememos e o passado que nos correi por dentro.
Durante um cigarro logo ali na frente do escritório comecei a pensar sobre tudo isso. Sobre como tudo está indo tão certo, tão para frente e como será?
Tanto faz como será, como já foi ou se ainda pode ser!
Quero trocar esses karmas de DNA por Dharmas e ter a garantia do presente, para frente é que se anda. No aqui e agora e não quero nem saber!

terça-feira, 23 de junho de 2009

E vida e morte

Quem aqui nunca pensou em morrer levante a mão?
Em algum momento das nossas vidas todos pensam em morrer. A morte no seu quadro mais leve e sutil, aquela morte viva. Aquela vida da qual não vale a pena viver, aquele sobrevivência e a carga emocional da qual somos obrigados a suportar e por vezes não suportamos, sofremos. Claramente “sobrevivemos”. A tal morte lenta. A tal vida que não vale a pena.
A outra morte, aquela suicida, quando a esperança já não faz mais parte da nossa existência e a razão e o sentido são palavras inexistentes no dicionário de nossa mente.
E as vezes simplesmente precisamos quase morrer, sentir e passar a um outro lado leve e tênue para mudar a insuportável constância da inércia a qual nos conformamos por força do hábito. As vezes “Deus” nos dá um pouco de morte para sentir a vida fluir.
Nos pulsos cortados, na bala desviada, no acidente de transito que saímos vivos. A cada ato terrorista evitado. Naquele vôo que você decidiu não ir e o avião caiu. Na dose a mais do veneno.
Enfim, seja como for, a vida e então a morte e da morte então há vida!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Terra de gigantes

Como começar algo novo quando o trem está correndo?
Como mudar o curso se vai contra o rumo. E o rumo está contra tudo e todos?
É necessário admitir o rumo errado. Mas quantos estariam dispostos a remar contra?
Então ninguém vai remar contra, afinal, um remando não vai mudar a direção.
Falar todo mundo fala.
Querer todo mundo quer.
Quando cai a ficha de que você é completamente impotente e todo esse movimento você entende o que é falar outra língua, morar em outro país.
Qual língua que eu decidi falar hoje?
Essa língua que reflete quem eu sou através do verbo e do verbo muitas vezes sai o ódio. Oposto do que foi pronunciado. Daí talvez a comunicação não estando em palavras e sim em como as palavras são pronunciadas!
É triste olhar e entender que muitas vezes sou eu remando como todo mundo e dizendo a mim mesmo como sou especial.
Nessa terra de gigantes que trocam vidas por diamantes!
O sentido real da música só acontece quando ela é vivida.
Gostaria eu de não ser mais uma letra morta e não me importar de ser talvez a única, mas de fato diferente.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Presente

Mas, e se, entretanto, todavia, porém. Palavras que fazem parte do dicionário frequentemente utilizadas quando algo já aconteceu e servem para lamentar o pretérito. Num contexto do texto ressalva e lamenta o problema de não mudar um segundo do que se passou.
Eu agora espero apenas utilizar essas palavras antes de acontecer qualquer fato e apenas lamentar.
Então, e se eu fizer desta forma vai ser melhor.
A escolha de dois ou mais caminhos, num futuro que ainda não chegou, num passado que já passou. Apenas num momento presente para instante de reflexão e tomada de decisão.
Quem leu até aqui meu mais sincero muito obrigado e voltem sempre.
Quem não leu perdeu!

terça-feira, 2 de junho de 2009

LIBERDADE

Seja como for, um bom português não vai nos salvar. (GESSINGER, Humberto).
Então, você um dia se dá conta de quanta coisa deixou de fazer, deixou de ter. Perdeu. Ainda, tudo que construiu e destruiu, deixou escapar. Como areia fina escorrendo das mãos. Não há uma garantia segura de nada além da morte e da morte só porque há vida.
Resumindo, é o espelho te dizendo para lidar com o medo e do medo a dor. Seria a dor origem do medo ou o medo a origem da dor?
E eu tenho medo da dor e logo evito a dor causando dor.
Então o que é simples demais pode se tornar complexo quando divago num tempo não presente. Sinto saudade daquilo que nunca tive e impotência por o que tive e perdi.
Eu queria parar fazer o tempo lá nos primeiros erros como diz a música. De toda maneira, não importa o quanto precisa caminhar para chegar a um determinado lugar. Mas ao menos saber onde se quer chegar.