segunda-feira, 10 de julho de 2023

Pós-parto

 

É... tem uma vitima sim... só não consigo identificar exatamente qual é a vitima.

Os fatos:

Eu estava cumprindo uma ação penal no regime semiaberto e ela morava em Florianópolis, volta e meia a gente se via, transava, etc, mas eu dei vácuos enormes, vácuos de dia na nossa comunicação.

Minha ação penal progrediu para o monitoramento eletrônico (andar com uma argola pendurada na própria perna que eu precisava recarregar de oito em oito horas). Ela vem me ver, descobriu o óbvio, que eu ficava com outras; tão logo foi embora, um mês depois me ligou com a conversa “estou grávida”. Cara, meu mundo desabou, achei que ficaríamos juntos, mas como tudo que me invade e se quebra não segurei o B.O e logo comecei a namorar outra menina, terminamos...

No trabalho de parto fui até lá, fiquei doze dias e tudo bem (nada bem, fui xingado ao sair etc e tal) e então...

Nesse período ela com certeza crê do fundo do coração que é vitima disso tudo, eu particularmente acho que ela é vitima do próximo “querer” e do objeto de desejo dela.

O fato é: acesso restrito a imagens da filha, imperando o regime militar a fotos e saber como ela está...

Ela xingou a minha mãe.

Ela me acusa de coisas que exatamente eu não sei se sou (e acredito que não) e jura que é vítima de mim...

Uma filha a mais

E agora seja o que o destino quiser

Uma filha que mora a 500km de distancia

Essa é a maior vitima!