terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Simples


Umas migalhas
O que resta
Destroços, traças e poeira
Uma mágoa
A posse de querer outro corpo
E não há corpo para se possuir
Além do que possui
Porque estar se lamentando
Ou ainda viver lembrando
Ali na parte de trás mora as causas
De lixo que falta limpar
De miragem para destruir

Aquela pessoa não existe
Não há porque persistir ou procurar
O que há de novo?
Sola abaixo e não tem
Sempre procura colocar a culpa em alguém

Morro acima e mantém
Passo largo e extrema direita pra afastar
Porque alguém sempre vai desistir no meio do caminho
E voltar é idéia mais estúpida que possa pensar

Porque voltar lá?
E se enterrar na mesma merda de tédio
E não há mistério no que conheceu
Não tem nada pra provar

E se porque você conhece e acha seguro o sofrimento
No peito cheio de vento um buraco negro
Há todo momento
Porque conhece acha seguro o sofrimento

Morro acima e mantém
Passo largo e extrema direita pra afastar
Porque alguém sempre vai desistir no meio do caminho
E voltar é idéia mais estúpida que possa pensar
Manter a porta aberta e a esperança acessa de ter uma saída pra não voltar
Aqui pra essa roda nunca mais!!!

sábado, 24 de novembro de 2012

VIDA E MORTE



Entre cortes e feridas
Por mortes e vidas
Aonde a luz se esqueceu
Esqueceu de iluminar

No vale da crueldade humana
Tão patético e desigual
Essa tal justiça social
Que faz a carne mortal

Somos o troco de tudo isso
O que sobrou e não foi pro lixo
Esqueceram
Mas fingiram que lembraram

sábado, 17 de novembro de 2012

GRAFORRÉIA A DOIS



GRAFORRÉIA A DOIS
Autores:  F.R.A. e R.E.B.T. ou seriam autistas?
Hummm... aham, não... sim? E porque? E por quem? E quem quer saber? Quem?
Humm.....


Um:
Som de sussurro e disparo,

Uma:
olho através da janela e lá está o corpo que foi o alvo da bala no silêncio da madrugada.

Um:
Uma curva no caminho ou apenas estrada ou hora errada ficando certa.
Uma:
Como entender?  E é sempre assim, no silêncio, vem o inesperado.

Um:
Seco, sem aviso, sem sair artigo no jornal tudo passou a ser tão normal.

Uma
Já faz parte do cenário comum ao dia a dia...

Um
É servido em doses nesse bar, a gente respira porque está no ar!

Uma
A bebida alivia até o ar que entra e sai dos pulmões.
Desse jeito sigo, me  aliviando.
Um
Televisão, cinema, vídeo-game, futebol, dinheiro, ouro ou a vida leve?
Uma
Agora os dias são assim!
Não sou 100%, mas faço meu melhor

Um
Já comecei mil e duas idéias perfeitas.
Feitas pra mudar de idéia e ficar pela metade.
Vibrando um tom rosa choque sem chocar!
Uma:
Não tenho essa pretensão, apenas agradar a mim!

                                                                                                                                  NOV/2012

terça-feira, 30 de outubro de 2012

UNIVERSO



Sou um próprio universo desconectado.
Uma multidão de euforia
Uma posição não impune ao tempo
Sou o tudo de nada adianta?
E a somo maior do fim das contas
Uma porção de razões para servir
Umas páginas para colar
Uma casa branca para colorir
Sou um próprio universo navegando pelo caos
Em poucas palavras parafraseadas
Roubadas de algum filosofo
O herói da guerra perdida!

domingo, 21 de outubro de 2012

GRAFO


Começo declínio e destino final
Jogando sem jogar
A culpa é da desculpa
A desculpa é a culpa
E todos nos vemos como a nós
Porque será?
Será mesmo?
Tantos símbolos oníricos pra explicar
O simples complexado
Por completo
E ultimamente anda tão quieto
Esquece o corpo e a mente
E o violão rosa
E a vida se deixa de lado pra ficar preocupado
Culpando o culpado
Procurando um, dois três ou mais amigos ou algo há mais.
Quando as idéias tiverem ido embora?
Essa é a esperança que ainda resta.
Você flutua, pergunta se está louco?
Deixa de lado a resposta
Nada melhor
Nada pior
O paradoxo
De nós no final!
DOIS
UM EM MIM
UM EM VOCÊ
Um sou eu
Outro é você
com traços de marte
E um pouco de Neptuno
Cada um sonha...


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Atual ou desatualizado



A tecnologia
A lógica de hoje em dia
Ultrapassada
Usada só por poder de trapaças
Estamos juntando fragmentos dos farrapos da alma destruída
A questão é: Vai haver amor?
Eis aqui teu caminho: Dor e reflexão
A chave para morrer, a mesma porta para nascer.
Aos quatro cantos do mundo
Procurando quatro coisas
Fogo+terra+água+ar
O cristal sussurrou
Preciso da velocidade da luz
Ajustar o tom
E sentir calor
Uma viagem aos mundos internos
Ultrapassar as fronteiras
Esquecer toda essa besteira

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Para que um título?



Eu sinto vontade, desejo e entrega
Na linha desse caminho eu vejo minha queda
No centro dessa cidade uma parte do concreto quebrou com o tremor interno
Esse terremoto sempre me deixa pronto para não reparar no olhar frio do cidadão que passa elegante, fazendo pose de importante e indiferente.
 Nos velhos moribundos nos bancos da praça.
Agora os velhos ignoram as crianças que brincam em seus balanços. Bons tempos para sentirem pena de si mesmos.
Essa dança passa, continua, contagia, invade e esvazia.
A dança prosseguiu, preencheu todo aquele espaço vazio.
Com o tempo tombado me faz acreditar na razão de estar tão preocupado.
A música da dança segue, vibra, toca surpreende, mente!!!
Convence.
Mas quando acordar esse jogo todo vai virar.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Senso ou sem senso



A lua cheia sensual carrega
O vôo livre do bar num morro qualquer
Fumaça pela janela do meu carro
Em estragos de linhas tortas
E “JJJ” lá vamos nós outra vez

Há um ponto de partida
Há um pódio na chegada
Há um preço alto a cada parada
Há um maço de cigarros e umas tragadas

Estilhaços de uma vida estragada
E no final não sobra o fim
Só estragos da noite
Ou já seria dia?

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Um roubo, um ladrão



Plágio da passagem postada
Procrastino!
Passo o passe
Prostrado na porta de passagem
Provo ao povo que não prova

Para, pensando, passando por onde pisei
Passo aos passos
Política prova ao povo que não prova nada novo
Policia prova que não provo nada novo
Planto meu próprio pasto
Passando, postergando, plagiando
Olhando um ladrão de idéias me vi no espelho dias atrás

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A TEORIA DO AMOR

Amar não é uma teoria
E traduzir o amor em palavras é uma fantasia
Viva na mente daqueles que sentem
O cantar doce do cosmos

Como um alquimista busca o ouro
E o simples nascer imponente do astro rei
Seus raios amarelos nos lembram
Do mercúrio e do enxofre

Mas como descrever o sabor do chocolate a alguém que nunca provou?
E como faz você para saber?
Enquanto nos teus lábios enxergo veneno de ira, ódio, rancor e orgulho?
Você mergulhou num mar de amargura e desespero

E o seu crime é viver sem saber
E o seu castigo é viver

terça-feira, 26 de junho de 2012


E como sentir o amor e o que é o amor?
E o que eu tenho é tão só meu e como é bom sentir...
Indiferente de ser porque não há condições, porque não há limites
Nem todas as palavras do mundo podem descrever e quem ama com palavras ama tão pouco, tão limitado e não há limites para o ilimitado.
Estou com tanta alegria hoje porque não estar mais preso e isso vai fazer valer a pena cada átomo que está em meu corpo e tenho tanto para dar e nem sequer espero receber nada em troca!
E eu tive um sonho, um sonho....

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Isso é preciso

O seu eu colidiu com o meu Duas metades que se juntam Um encontro que nunca aconteceu De amor intenso e puro, Os olhos não podem ver Que existe para servir sem exigir Esqueça o tempo Os desejos e lampejos A proposta é ouvir os nossos corações se tornarem razão E fazer valer a pena E sem fazer cena Sumindo de cena Afinal, quem não está vivendo uma ilusão? Acalmo os medos e você minha bela estrela Cura o sofrimento

domingo, 27 de maio de 2012

Tenho passado muito tempo em luta ou fuga A bagagem pesada já pensei em largar Mas o apego sempre convence a voltar atrás E fico procurando uma coisa que eu não perdi Num lugar que não estive Mas eu não sou rock and holl As roupas, a casa, o carro e a marca Eu não sou nada E já me sinto cansado dessa roda cega Então os dias voltam E uma parte já fadada ao fracasso Quer ser um fracassado de sucesso!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Alquimia

Quando a noite chega
Nasce a alquimia
E o sapo não descansa em seu lago
E de dia faz de conta que não sabe
O que sabe
Olha, observa e enxerga
Seu próprio laboratório
Transforma esse chumbo em ouro
E é só uma esperança
Uma promessa
De sair dessa!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A escadaria

Na aurora dos dias
A mudança sempre pressupõe as esolhas
Na escadaria
Do subir ou descer

A maravilha da escadaria
E vê o caminho dos passos
A gravidade te atrai pra baixo
Mas o impulso de superior
De sair das regiões infernais

A liberdade de ir e voltar
Mas não é possível ficar parado
Não é permitido estar no mesmo lugar

A amor é a chave que abre o pulo mais rápido
E navegar nas águas
Subliminar e encontrar o caminho do ouro
A alquimia da escadaria
Que pode te levar ao cume da luz!
E você quer?