quinta-feira, 25 de junho de 2009

Surfando Karmas e DNA

“O passado já foi, o futuro virá. Surfando karmas e DNA.”

A posse, a pose, o medo e do medo erguemos nossos muros. Garantem a fantasia da segurança e da segurança a pose e da pose a posse. Da posse a solidão e o vazio.
De que adianta nos preocuparmos tanto com o que será?
O que será depende do que está sendo e ainda não foi, então o futuro logo virá passado e já se foi e o momento é aqui e agora. Onde o show acontece.
Simples assim não?
Mas nós somos tão tolos, vivemos preocupados com o dinheiro, com a casa, com os futuros filhos, com a família, com a prestação do carro, da casa, dos móveis, do empréstimo bancário.
Então perdemos o emprego, o mercado balança e nós balançamos nossa tal “fé” cega. Nos vimos sempre cheios de tanto nada e nos flagramos pensando “Onde estará DEUS?”
Como se esse DEUS tivesse uma obrigação absoluta de nos mostrar o futuro do qual nós próprios tanto tememos e o passado que nos correi por dentro.
Durante um cigarro logo ali na frente do escritório comecei a pensar sobre tudo isso. Sobre como tudo está indo tão certo, tão para frente e como será?
Tanto faz como será, como já foi ou se ainda pode ser!
Quero trocar esses karmas de DNA por Dharmas e ter a garantia do presente, para frente é que se anda. No aqui e agora e não quero nem saber!

terça-feira, 23 de junho de 2009

E vida e morte

Quem aqui nunca pensou em morrer levante a mão?
Em algum momento das nossas vidas todos pensam em morrer. A morte no seu quadro mais leve e sutil, aquela morte viva. Aquela vida da qual não vale a pena viver, aquele sobrevivência e a carga emocional da qual somos obrigados a suportar e por vezes não suportamos, sofremos. Claramente “sobrevivemos”. A tal morte lenta. A tal vida que não vale a pena.
A outra morte, aquela suicida, quando a esperança já não faz mais parte da nossa existência e a razão e o sentido são palavras inexistentes no dicionário de nossa mente.
E as vezes simplesmente precisamos quase morrer, sentir e passar a um outro lado leve e tênue para mudar a insuportável constância da inércia a qual nos conformamos por força do hábito. As vezes “Deus” nos dá um pouco de morte para sentir a vida fluir.
Nos pulsos cortados, na bala desviada, no acidente de transito que saímos vivos. A cada ato terrorista evitado. Naquele vôo que você decidiu não ir e o avião caiu. Na dose a mais do veneno.
Enfim, seja como for, a vida e então a morte e da morte então há vida!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Terra de gigantes

Como começar algo novo quando o trem está correndo?
Como mudar o curso se vai contra o rumo. E o rumo está contra tudo e todos?
É necessário admitir o rumo errado. Mas quantos estariam dispostos a remar contra?
Então ninguém vai remar contra, afinal, um remando não vai mudar a direção.
Falar todo mundo fala.
Querer todo mundo quer.
Quando cai a ficha de que você é completamente impotente e todo esse movimento você entende o que é falar outra língua, morar em outro país.
Qual língua que eu decidi falar hoje?
Essa língua que reflete quem eu sou através do verbo e do verbo muitas vezes sai o ódio. Oposto do que foi pronunciado. Daí talvez a comunicação não estando em palavras e sim em como as palavras são pronunciadas!
É triste olhar e entender que muitas vezes sou eu remando como todo mundo e dizendo a mim mesmo como sou especial.
Nessa terra de gigantes que trocam vidas por diamantes!
O sentido real da música só acontece quando ela é vivida.
Gostaria eu de não ser mais uma letra morta e não me importar de ser talvez a única, mas de fato diferente.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Presente

Mas, e se, entretanto, todavia, porém. Palavras que fazem parte do dicionário frequentemente utilizadas quando algo já aconteceu e servem para lamentar o pretérito. Num contexto do texto ressalva e lamenta o problema de não mudar um segundo do que se passou.
Eu agora espero apenas utilizar essas palavras antes de acontecer qualquer fato e apenas lamentar.
Então, e se eu fizer desta forma vai ser melhor.
A escolha de dois ou mais caminhos, num futuro que ainda não chegou, num passado que já passou. Apenas num momento presente para instante de reflexão e tomada de decisão.
Quem leu até aqui meu mais sincero muito obrigado e voltem sempre.
Quem não leu perdeu!

terça-feira, 2 de junho de 2009

LIBERDADE

Seja como for, um bom português não vai nos salvar. (GESSINGER, Humberto).
Então, você um dia se dá conta de quanta coisa deixou de fazer, deixou de ter. Perdeu. Ainda, tudo que construiu e destruiu, deixou escapar. Como areia fina escorrendo das mãos. Não há uma garantia segura de nada além da morte e da morte só porque há vida.
Resumindo, é o espelho te dizendo para lidar com o medo e do medo a dor. Seria a dor origem do medo ou o medo a origem da dor?
E eu tenho medo da dor e logo evito a dor causando dor.
Então o que é simples demais pode se tornar complexo quando divago num tempo não presente. Sinto saudade daquilo que nunca tive e impotência por o que tive e perdi.
Eu queria parar fazer o tempo lá nos primeiros erros como diz a música. De toda maneira, não importa o quanto precisa caminhar para chegar a um determinado lugar. Mas ao menos saber onde se quer chegar.