sexta-feira, 22 de abril de 2011

INRI

O fogo que renova toda a natureza
Sobre nossas cabeças nasce e vai
E o anjo da morte e o divino sopro da vida
Nas suas terríveis divinas belezas

Cantão sua mais bela canção
Mas os ouvidos do coração já estão surdos
Para compreender tamanha luz
Das suas mais perfeitas sinfonias

Deixo-me em sintonia com o ser do que não é mais
A morte espalhada no ar
O próprio inferno na terra pode ficar pra trás
Traga-me um copo de amor de volta

Pago sem negar porque a justiça cósmica não brinca
Os leões famintos por todas injurias
Correm no meio das multidões com sua fúria
Não viva por viver é a voz

A essência presa no labirinto do minotauro
Os Deuses hoje zombam-me
E não crêem que alguém vai querer se livrar do que amava tanto
Do que venerava como se fosse a criatura mais perversa

Aquele que encontrar a saída do labirinto
Para sempre será amo
Enquanto os escravos
Esses servirão no mais terrível caos

Oh Dante! Que percorreu esses caminhos
Deixou no chão suas pegadas
Oh trem dos sete logos
Que karma fará a huminadade inteira pagar