segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dançamos nas nuvens

Dançamos nas nuvens
Escutamos os tons
Esquecemos o medo
E abrimos o caminho reto
Aproveitamos os presentes da bola mãe
Nos dias perfeitos
Nós vemos o veneno no ar
Sabemos das inversões
Das versões ecoadas no timbre do mal
Da loucura generalizada
Aquela queda
Por toda casa há guerra
Não procuramos solução pra mais ninguém
Além de nós
Porque dançamos nas nuvens
Porque cantamos em outro tom
E esse é o som que vamos ouvir
Em nossos corações

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Notas insanas de sexta

A nave estacionada em outra galáxia
Passei para ela as coordenadas de como chegar
E o passe de entrada
Um taxi deixou ela diante do meu inferno
A luz dela penetrou meu escuro
Mas a poeira estrelar embaralhava minha visão
Nós compartilhamos o KARMA
Nós erramos as datas, trocamos os nomes
Imaginamos o futuro
Um mundo mágico exclusivo
Pronto para ser tocado
E há tanta vontade de se alimentar
Da luz
Nós criamos a luz juntos, no meio da escuridão
Foi nossa invenção

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Estória

Então, essa é a história de alguém que cobiçava não ser cobiçoso....


Eu quero ir além
Fazer ciente o inconsciente
Quero romper para um lado
Navegar na imensidão do nada
Sintonizando as freqüências
Motores ligados a toda potencia
Querendo extrair o que é essência
Abandonar o veneno da minha aflição
Quero colorir o céu com um fogo especial
Comunicar-me por telepatia
Um dia qualquer limpo a casa
Dominar os mistérios da natureza
E culminar a magia do amor

terça-feira, 11 de outubro de 2011

NOTAS INSANAS

Banquetes na mesa farta
Servidos pela falta de comida
Movidos pela escravidão do lado de lá
O leão e a lei

Idéias desconexas
Realizando a conexão
Das provas que a ciência não encontra explicação

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Lixo por todos os lados

Lixo por todos os lados
Um ar podre que vem da chuva
Um cheiro de confusão
A marca do defeito de fabricação
A lei de causas e efeitos
Onde se encaixa os planos perfeitos?
Um sentimento que não quer calar
Movimento da liberação infernal
Estamos todos indo em direção aos abismos
Nem sequer me permito pensar nisso
E acho que por um instante qualquer nunca vai acabar
A vida tem se tornado um absurdo

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

APOCALIPSE

Escuro é o que vem
Como escudo mais comum que se tem
Um muro que ninguém quer pular
A verdade é logo ali mais além

Na esquina que outro dorme
No vestido do sexo pago
Nos bolsos forrados de qualquer engravatado que anda pelo senado.

Em cada cena que nos foi roubada
Tudo é aceito como tão normal
Estamos entre a cruz e a espada
Nessa via crus cios

Passando, vagando e navegando
Não vi o mesmo filme
Mas já sei o fim
É igual a sete mil anos atrás.