A procura da moldura da mascará
Só você vê, gosta, aposta
Até descobrir outro fazendo igual
Procura uma lista nova
Essa exclusividade se torna normal
Você se acha tão diferente
Sem perceber que é igual
Então procura ser uma versão mais atual
Daquilo que nunca vai ter
Sem saber do engano
Sem saber do fulano
Sem saber de você
Absorve a idéia e compra a briga
Quando ganha é no grito
Enquanto continua perdido
Somando as notas que pagou
A certeza que a razão comprou
Algo que não nasceu e você matou
É tão seguro essa fortaleza
A onda que varre, vasa e invade.
Desmonta aquilo que é, não se fala, apenas se sente, não se ensina, não se compara, não se tem e por isso você não precisa.
A porta se abre para dentro
A porta se fecha para fora
As chaves, onde eu coloquei?
As chaves, como eu tenho procurado!
domingo, 11 de abril de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)