sexta-feira, 29 de julho de 2011

O pimbal das monodas

É a nota que toca
A semente que brota
Nessa roda que nasce
A vida do planeta pulsa

Soltem os portões dos infernos
Voltem para cima os que caem
Para baixo os de cima
Pura gravidade que a rima atraí

Fúria corrói
A bola na caçapa
Artes marciais
Vidas corrompidas
Danças descomunais

Dogma cega
O falso afirma
O cego confirma
O que o cristo nega
A ferida cresce
O sol escurece
E a noite prevalece
Tudo escuro no AEON
Desperta o velho novo sonho puro
Pura bobagem
Do secreto, do oculto, do discreto
Proibidos por decreto!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O rosto de meu pai!

Quem foi que esqueceu o rosto de seu pai?
Quem te traiu?
Qual vai sair primeiro?
Quem será prisioneiro?
Pioneiro de uma ligação
Esse é o tempo que não volta
Essa é a vida que volta

Para os quatro cantos do mundo
Numa volta sempre se volta ao mesmo lugar
Essa terra que não para de girar
Quer se queira ou não
Vai se encher de culpa ou dor?
Num caminho estranho
Será vitima das circunstâncias?
Das distancias de seus sonhos
O abismo do espaço infinito das certezas incertas
Nessas tortas linhas retas
Quem tem a felicidade como meta?

Texto inspirado do conto do Stephen King - A TORRE NEGRA

domingo, 17 de julho de 2011

Felicidade

Felicidade é a saudade do tempo em que não lembro onde foi que deixei
E a prova é o erro do sinal que larguei
Teus suspiros são a tensão de um monte de contas por pagar
Sua calma é o reflexo do próprio medo de errar
É o que faz todo mundo nem tentar

Novidade é um comercial de dança vulgar
Os fatos que falam
Seus atos que contam
As comédias, os dramas e a seção de terror que vamos ver
Vídeo games, cassinos, motéis, bordeis e o escambau para preencher
O vazio de ser
A canção mais estúpida para ouvir
A lição que você fala não é igual a que você faz
E mais uma vez tudo foi quase lá
Será?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

DANTE

Daqui, da li, de lá
Diante de Cosmocratores
De Dante
Verdade de instante em instante

E qual será a viagem do fim
O inicio de um novo ciclo
Por Marte!
Por morte!
A bússola e um norte

No grande mapa do CAOS
Dos casos
E o tritocosmos

Não há nada de errado
Só o bem e o mal fora de seu lugar
O que te inspira
A beira dessa era
Uma vida sem sentido
Onde há tantos perigos