sábado, 24 de dezembro de 2011

DUAL

Mas eu não sou do bem
Mas eu não sou do mal
Meu bem eu sou DUAL
E tem sempre uma vontade
Que me parte ao meio
E me corta os freios
Então eu desejo não desejar nada!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

QUERER

Nada para querer
É ter tudo
Num plano tranqüilo
Sem ter rumo, limites ou problemas
A vibração da paz toma conta
E a ordem é ficar a parte
Espalhar o amor para os quatro cantos
A esperança é esquecer essa sede de vingança
É fazer a balança se inclinar a nosso favor
É compor um ritmo que derruba o medo
Sem nem pensar a respeito
É pensar com o coração

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Não gosto de idéias prontas

Respirando coragem
Suspirando medo
Ouvindo as vozes do vento
Elemento da tempestade
Procurando um porto seguro e um espaço vago
As águas agitadas trazem consigo a doce emoção de não saber se escaparemos
O gosto do perigo de estar vivo
Deixam de lado
A completa falta de sentido
Mas faz falta ficar perdido

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Nós dois somos um

Isso é sobre o jeito perfeito
O fluido e encaixe dos nossos corpos
Efeito que produz
As águas do teu rio deslizam
Lentamente sobre o meu fogo

O gosto dos beijos
Os trejeitos e nossas trajetórias
E no outro dia isso toma conta da minha memória
E fica a vontade
De ficar um pouco mais
E nesses momentos
Eu realmente sinto que nós dois somos um só

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Notinha de merda

São as mesmas rotas tortas
A saída mais curta
Sempre aparece como uma tendência suicida
Reticências de um retrato do dia a dia
O inferno sempre deixa suas portas abertas
E o céu parece desabar
Tem um cheiro de veneno lançado no ar

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dançamos nas nuvens

Dançamos nas nuvens
Escutamos os tons
Esquecemos o medo
E abrimos o caminho reto
Aproveitamos os presentes da bola mãe
Nos dias perfeitos
Nós vemos o veneno no ar
Sabemos das inversões
Das versões ecoadas no timbre do mal
Da loucura generalizada
Aquela queda
Por toda casa há guerra
Não procuramos solução pra mais ninguém
Além de nós
Porque dançamos nas nuvens
Porque cantamos em outro tom
E esse é o som que vamos ouvir
Em nossos corações

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Notas insanas de sexta

A nave estacionada em outra galáxia
Passei para ela as coordenadas de como chegar
E o passe de entrada
Um taxi deixou ela diante do meu inferno
A luz dela penetrou meu escuro
Mas a poeira estrelar embaralhava minha visão
Nós compartilhamos o KARMA
Nós erramos as datas, trocamos os nomes
Imaginamos o futuro
Um mundo mágico exclusivo
Pronto para ser tocado
E há tanta vontade de se alimentar
Da luz
Nós criamos a luz juntos, no meio da escuridão
Foi nossa invenção

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Estória

Então, essa é a história de alguém que cobiçava não ser cobiçoso....


Eu quero ir além
Fazer ciente o inconsciente
Quero romper para um lado
Navegar na imensidão do nada
Sintonizando as freqüências
Motores ligados a toda potencia
Querendo extrair o que é essência
Abandonar o veneno da minha aflição
Quero colorir o céu com um fogo especial
Comunicar-me por telepatia
Um dia qualquer limpo a casa
Dominar os mistérios da natureza
E culminar a magia do amor

terça-feira, 11 de outubro de 2011

NOTAS INSANAS

Banquetes na mesa farta
Servidos pela falta de comida
Movidos pela escravidão do lado de lá
O leão e a lei

Idéias desconexas
Realizando a conexão
Das provas que a ciência não encontra explicação

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Lixo por todos os lados

Lixo por todos os lados
Um ar podre que vem da chuva
Um cheiro de confusão
A marca do defeito de fabricação
A lei de causas e efeitos
Onde se encaixa os planos perfeitos?
Um sentimento que não quer calar
Movimento da liberação infernal
Estamos todos indo em direção aos abismos
Nem sequer me permito pensar nisso
E acho que por um instante qualquer nunca vai acabar
A vida tem se tornado um absurdo

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

APOCALIPSE

Escuro é o que vem
Como escudo mais comum que se tem
Um muro que ninguém quer pular
A verdade é logo ali mais além

Na esquina que outro dorme
No vestido do sexo pago
Nos bolsos forrados de qualquer engravatado que anda pelo senado.

Em cada cena que nos foi roubada
Tudo é aceito como tão normal
Estamos entre a cruz e a espada
Nessa via crus cios

Passando, vagando e navegando
Não vi o mesmo filme
Mas já sei o fim
É igual a sete mil anos atrás.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O quadro e o quarto

O quadro criado
Num quarto bagunçado
Onde sonhos foram enterrados
Quantos filhos abortados?

Foram os dardos, os dados e os dedos apontados
Nas apostas erradas
E nessa perda nasceu
A pedra de EROS
A lança da esperança
E o fogo que queima

As salamandras dançam
No ritmo contrário
De qualquer um que me chama de otário

A pedra de Eros
Vai cristalizar o sonho mais sincero
E já não espero para depois

Os filos e as sofias
Deixei de fora as respostas
Só pra virar o jogo
Contrariar as apostas
Ao seio do PAI
Monte a monoda e siga o feixe de LUZ

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sem título

Minhas idéias borbulhando
Na mente ofegante
Precisando tomar fôlego
Para seguir adiante

Mesmo sem saber exatamente aonde!
Preciso desses goles da paixão
De noites atrás da nuvem negra
Os raios de sol escondem as estrelas

Um olha fixo, fico olhando a via cruzios
De instante em instante me conectando
Perdendo a conexão em cada par de coxas
Cada curva perfeita sempre me faz desviar o olhar

No meu carro tem lixo espalhado
Na minha mente um ar mau e pesado impregnado
Um ano perfeitamente desviado do sonho perfeito

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Planos Macabros

Um ópio para o povo
Apelo para o anjo
Desespero para todos os cantos
O inferno é aqui agora
Uma nação unida ao norte
Espalha pelo poder a morte!
Então o Paquistão destruído
A mídia produz suas estórias
O Iraque invadido
É sempre a mesma merda
E a gente ta fudido!
Fingindo nem querer saber
Será que DEUS permite?
Todo mundo é insano
Quais serão os planos?
MACABROS!
Marcados para acontecer....

domingo, 4 de setembro de 2011

Notas de domingo a noite

Façam as apostas,
Que nem os deuses tem as respostas.
E de costas pra platéia vamos atuar
Um romance em cena
Troque a pena e uma caneta
Olhando para a tela do computador
Pensando no beijo dela
E se eu me perdoria se a machucasse?
Numa dança especial
E na mudança do vento que faz janela a fora
São quase dez horas de domingo
Apostas altas e o lance de dados
O quadro foi pintado, roubado e retirado da última cena
Ninguém deu crédito ao autor original
E não há definição agora de bem ou mal

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A lua insana

A grande mãe insana
A lua meia morta
Os seus trilhos tortos
Sucumbem aos raios solares

Escondem terríveis demônios
Seus largos lados negros
E o olhar sombrio do anjo
Aquele que caiu

Os laços vermelhos de lúcifer
Passam desapercebidos pela ciência com seus modernos aparelhos
O moto perpetuo do universo

A sinfonia das esferas superiores
Espera do milagre da cura
Nesse vale de lágrimas e aflição
Um dia seremos todos nós
Sem dor, sem sofrimento, sem nada
Oh grande lunática SIDERAL
Mãe insana

Texto inspirado na “Doutrina Secreta” de H P Blavasky

sábado, 27 de agosto de 2011

Notas da madrugada

Essa onda de afinidades que me invade
A soma da boa vibração precede
Toda essa alegria contida
Dissolve em segredo qualquer medo

Nessa hora nós nos damos as mãos para voar
Vamos todos juntos em outro mundo

Sem essa de deixar pra ser feliz depois
Abaixo esse baixo astral
E toda essa pré-ocupação
Por pra frente
Todo esse amor em nós contigo
O que é puro e por aí está escondido

A hora exata é agora
Deixar o passado pra traz e o futuro pra depois

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O pimbal das monodas

É a nota que toca
A semente que brota
Nessa roda que nasce
A vida do planeta pulsa

Soltem os portões dos infernos
Voltem para cima os que caem
Para baixo os de cima
Pura gravidade que a rima atraí

Fúria corrói
A bola na caçapa
Artes marciais
Vidas corrompidas
Danças descomunais

Dogma cega
O falso afirma
O cego confirma
O que o cristo nega
A ferida cresce
O sol escurece
E a noite prevalece
Tudo escuro no AEON
Desperta o velho novo sonho puro
Pura bobagem
Do secreto, do oculto, do discreto
Proibidos por decreto!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O rosto de meu pai!

Quem foi que esqueceu o rosto de seu pai?
Quem te traiu?
Qual vai sair primeiro?
Quem será prisioneiro?
Pioneiro de uma ligação
Esse é o tempo que não volta
Essa é a vida que volta

Para os quatro cantos do mundo
Numa volta sempre se volta ao mesmo lugar
Essa terra que não para de girar
Quer se queira ou não
Vai se encher de culpa ou dor?
Num caminho estranho
Será vitima das circunstâncias?
Das distancias de seus sonhos
O abismo do espaço infinito das certezas incertas
Nessas tortas linhas retas
Quem tem a felicidade como meta?

Texto inspirado do conto do Stephen King - A TORRE NEGRA

domingo, 17 de julho de 2011

Felicidade

Felicidade é a saudade do tempo em que não lembro onde foi que deixei
E a prova é o erro do sinal que larguei
Teus suspiros são a tensão de um monte de contas por pagar
Sua calma é o reflexo do próprio medo de errar
É o que faz todo mundo nem tentar

Novidade é um comercial de dança vulgar
Os fatos que falam
Seus atos que contam
As comédias, os dramas e a seção de terror que vamos ver
Vídeo games, cassinos, motéis, bordeis e o escambau para preencher
O vazio de ser
A canção mais estúpida para ouvir
A lição que você fala não é igual a que você faz
E mais uma vez tudo foi quase lá
Será?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

DANTE

Daqui, da li, de lá
Diante de Cosmocratores
De Dante
Verdade de instante em instante

E qual será a viagem do fim
O inicio de um novo ciclo
Por Marte!
Por morte!
A bússola e um norte

No grande mapa do CAOS
Dos casos
E o tritocosmos

Não há nada de errado
Só o bem e o mal fora de seu lugar
O que te inspira
A beira dessa era
Uma vida sem sentido
Onde há tantos perigos

sexta-feira, 24 de junho de 2011

VENTOS

São os ventos que sopram
Os momentos que voltam
As migalhas espalhadas no chão
Pegadas deixadas pela tua voz
E o timbre da saudade que resta
Pelas rotas do labirinto
Cintilam teu rosto rubro
Em carne e sangue o coração
Das frustrações cotidianas
Da falta de tempo para seguir
As velhas pegadas que como esmeralda refletem
Deixadas por aqueles que se foram
E a morte como um beijo doce
Que na noite certa virá
Não vai haver nada além
E não existe algo com mais poder
De ser o que se é
Da alma possuída pelo delicioso cálice do amor
Sorvido sem a menor pressa
Da pedra que antes água era

sexta-feira, 22 de abril de 2011

INRI

O fogo que renova toda a natureza
Sobre nossas cabeças nasce e vai
E o anjo da morte e o divino sopro da vida
Nas suas terríveis divinas belezas

Cantão sua mais bela canção
Mas os ouvidos do coração já estão surdos
Para compreender tamanha luz
Das suas mais perfeitas sinfonias

Deixo-me em sintonia com o ser do que não é mais
A morte espalhada no ar
O próprio inferno na terra pode ficar pra trás
Traga-me um copo de amor de volta

Pago sem negar porque a justiça cósmica não brinca
Os leões famintos por todas injurias
Correm no meio das multidões com sua fúria
Não viva por viver é a voz

A essência presa no labirinto do minotauro
Os Deuses hoje zombam-me
E não crêem que alguém vai querer se livrar do que amava tanto
Do que venerava como se fosse a criatura mais perversa

Aquele que encontrar a saída do labirinto
Para sempre será amo
Enquanto os escravos
Esses servirão no mais terrível caos

Oh Dante! Que percorreu esses caminhos
Deixou no chão suas pegadas
Oh trem dos sete logos
Que karma fará a huminadade inteira pagar

sexta-feira, 18 de março de 2011

Faça o que tu queres, essa é a única lei. Porém de todos os teus atos terás que prestar contas!

Amor é a lei, mas amor consciente!

Eis o teorema de thelema.
Então pergunta-se agora, o que é o amor?
Como se encarna o amor?
Observe os fatos: um casal que hoje jura amor eterno e amanhã já esqueceram este juramento, onde está esse amor? Não passa apenas de pura paixão o sentimento original.
A chispa mais semelhante ao amor que há é de mãe para filho, não sei exatamente expressar o que uma mãe sente, mas é um amor do tipo superior.
Muito se entende, sente e se torna ação o desejo carnal, a posse, a paixão, mas definitivamente isso é inferior e não é o amor consciente da vontade. Aliás, inferior do latim é “INFERNO”.
A vontade consciente, quem a possui?
Mudamos de idéia, opinião, de opção, de parceiros como às vezes mudamos de roupa, mas quem tem a mente UNA não muda, mantém, tem firmeza nos passos, nas decisões, no que fale, pensa e sente.
Nós realmente não passamos de animais com intelecto. Nós achamos grandes, sábios, mas causamos crimes contra a mãe natureza, catástrofes como a recentemente vista no Japão. O que é o mundo é o individuo e o que é o individuo é o mundo. Aquele que dominar a mente e a vontade mudará o mundo, ainda que seja a percepção do mundo, mas terá todo conhecimento necessário. Talvez isso seja o amor!
O grande sábioTales de Mileto escreveu na frente do antigo templo de DELPHOS da grécia a frase:
Te advirto, sejas tu quem fores!
Oh! Tu que desejas sondar os arcanos da natureza, que se não achas dentro de ti mesmo aquilo que buscas, tão pouco poderás achar fora.
Se tu ignoras as excelências de tua própria casa, como pretendes encontrar outras excelências?
Em ti está oculto o Tesouro dos Tesouros. Oh! Homem! Conhece a ti mesmo e conhecerás o universo e os Deuses...
Arquimedes dizia “Dêem me uma alavanca e um ponto de apoio e moverei o universo”. É de se observar que a alavanca é o despertar do amor e o ponto de apoio o próprio amor.
Mas hoje zombamos, rimos ou achamos os gregos, egípcios e os povos antigos inspirados, desocupados, que formavam palavras belas e pensamentos legais. Há de se compreender que Tales falava da mais pura verdade, que Hermes no antigo Egito alcançou a Maestria.
Hoje somos tão intelectuais, tão informados, tão estudados, alguns mestres, doutores honrados em suas universidades, falando cheios de orgulho sobre conhecimento do tipo intelectual. Devemos compreender o conhecimento intelectual não é tudo, a sabia forma de viver vale muito mais.
Estudo é uma palavra antiga que desmembrada ficaria: És tu DEUS!
Havemos refletido sobre essas coisas?
Quanto? Havemos vivido essas teorias?