quarta-feira, 16 de outubro de 2013

33 ossos da minha coluna!

Aos 33 Jesus na cruz
Cabral no mar
Titãs na tinta
Estou fora do tom
FAÇO ESCUDO
CUBRO OS OLHOS
TEU VERBO DEACORDO
Em desacordo
Então a gente faz de conta
E conta o poema decorado
Deixa de lado o mundo
A violência e o desamor
Entre nós
Entrando por todos os cantos
Sem descanso
Fechamos mais os ouvidos
Para vibrar
Em outra língua
Morar no país só nosso
Aqui
Agora
Eu e vocês
Vamos estar no planeta do amor intimo
E o nosso poder
Vai superar esse amor desenfreado
Por esse poder!

TODOS VÃO PODER! TODOS PODEM!

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Tem um cara esquisito pensando por mim
Ele está calmo
Seguro
Ele não está aflito
Parece um novo demônio ou algo assim
Guardou lugar e um cargo pra mim
Falou num tom suavemente IRONICO
Movido a risos sim!!!
Domina os raios e não precisa de ensaios
Está preso a mim como estou a ele
Quem estará no fim?
Um por um

Captou e capotou!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Desmaios e delírios



Oito ou oitenta sem perceber a diferença
Desligue-me dos meus deslizes próprios dos incontáveis desmaios e delírios
Próximos do universo ao inverso dos versos escritos
A trilha é estranha e a água do mar desapareceu
O meu mundo ruído e as placas tectônicas quebradas
Então que minhas lágrimas lubrifiquem o canal do meu coração
E minhas mãos agora se unem na direção certa de minha oração
Só a vertigem e a saudade restaram daquele tempo em que havia esperança de um sonho diferente deste pesadelo
Não durmo!
Desmaio!
Ensaios da insanidade desta filosofia
Escolas e escolhas
Interesses desinteressados
E a companhia da solidão
Será essa a solução?

sábado, 6 de julho de 2013

KA-O

Formamos uma civilização moderna, cheias de facilidades, tudo ao nosso alcance, mercadorias nas prateiras de supermercado, a televisão garante nosso ópio diário. Os computadores garante companhia necessária. Pensamos estar com muitas pessoas e o sono tão profundo causado por uma marcha anti horária perde a linha entre a realidade deste plano físico e a nossa SUPER VIDA VIRTUAL. Confundimos tanto...Fantasia barata, anestesia de uma dor tão presente que não se sente, remédios, sexo, comida, somos ROBOS atrás da busca doentia de prazer. Acreditamos do fundo do coração que isso basta. Que preenche o vazio que sentimos e cada vez mais sós e sem nós mesmos.
Olhamos no espelho a imensidão de nossas vontades e as servimos. Logo, somos prisioneiros do desejo, das vontades, dos sonhos, do depois, do antes e de tudo que gostaríamos de TER e SER bem sucedido é conceito já invertido pela ORDEM DESORDENADA da música barulhenta das fábricas, serras, caminhões, gritos, ocupações preocupante pelo desejo de nos sentirmos PLENOS.
Liberdade é uma palavra escrita no dicionário, uma palavra cheia de conceitos conhecidos por nossos intelectos e não um sentimento.
Mas NOSSOS EGOS sempre nos convencem  por nos ser conveniente de que não há nada errado com o discurso, com o curso de nossas vidas.
Nós nos tornamos uma praga para o mundo, depredamos os recursos minerais, cortamos árvores, genocídio em matadouros. Adulteramos a vida com alimento sintético, sementes híbridas que nos venderam com solução da fome. A fome e a vontade de comer.
Nossa água, local de desembocar nossa privada e igual seria se fossem nossas vidas...
ESGOTO CLOACAL
Estamos esperando algo ou alguém que não vai chegar









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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Nossa pastagem

Sabor de descaso no café
Ganância a longa data em pratos de fome
Miséria de amor nas camas
Cheiro de terror no ar

Um tambor da parte inferior já se escuta tocar
Súbito instante em que as portas se abrem
Espalham o cheiro de ódio
Mas nossos olhos mergulhados em orgulho
Não sentem os feixes passar
A terra tremer
E a cada instante
Desperdiçamos miseravelmente nosso tempo do que teríamos que fazer....

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Eis tuas fugas resultam no mar

Eis tuas fugas resultam no mar
E tuas rotas destinam a loucura
Tuas rugas mostram o preço!
Tua ilha predileta
Tua trilha de rebeldia
Mas essas águas agitadas são só o reflexo
Da tua nave cortando giro
Girando e repetindo
Assim um verdadeiro ROBO
Repete dia após dia o mesmo ritual macabro
Sutil suicídio,
Gastar a vida pra viver já se transformou  em não haver opção
Então criaram um monte de papel e corremos atrás
Creditou sem acreditar
Que esse monte de papel pudesse te salvar
Agarrado no velho faz de conta que não dá pra escolher
A marcha da massa tem som macabro
Te entrega as esmolas e molas
DA RODA QUE VAI DESCER

Pra esmagar todo teu mal estar

domingo, 26 de maio de 2013

Amor desperdiçado
Fragmentos entre o ódio e o ciúmes
Ofuscado entre rancor
E o passado transpor o presente e se fazer presente
Vejo o sangue quente
E os momentos jogados miseravelmente
Ao ego
Onde o amor devia estar
Deixou saudade
Por não deixar uma porta aberta para a volta
Resta uma gota de esperança no ar
E uma luta imensa
Para fazer ela chover

Transpor o impuro muro criado num vácuo de sem fundamento

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Final de semana


Velocidade
Quatro rodas
Com motor, sem motor
Atirando com o coração e com o amor
Respiro esse ar gelado
Branco como a neve
O coração bate com pressão
A mente flutua como um avião
Vamos lá, vamos lá
Todo dia tem gurias ali
E a noite sempre revela a maior putaria
Os sonhos, lampejos, lamentos, desejos
Faz chover e faz parar
Parar pra pensar
Que nada é tão necessário e tudo é nada e nada é tudo
Antes encaixou a pela, hoje está estragada.
Copos cheios, mulheres vazias
As noites frias da beleza do gosto amargo
De perder pra si mesmo
De se perder de si mesmo...

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Monólogos dos LEÃOS


"Monólogos da Lua de Ferro
isso mesmo... o nome já tenho, agora começarei o enredo, é como se estivesse pensando, afinal, num monologo nós estamos sempre sós, e estamos só sempre! Quantas vezes há muitas pessoas em volta de nós e estamos lá, nós, vibrando em nossos pensamentos.
Sempre conosco e não é possível fugir desta pessoa que está dentro. Então
agora vou ao meu quadro do coliseu, fico olhando ele fixamente como se possível fosse entrar por adentro e até me fecho nas ruínas. Então dentro do coliseu está tocando uma banda e a banda está tocando Echoes e ecoa o som e os leões são hipnotizados pelo som da banda. Começam a dormir, a fuga seria perfeita, se os músicos não dormissem também. E acordam junto com os leões e voltam a tocar voltando dessa maneira a dormir e agora eles entram num sonho coletivo nesse delírio eles percebem que há uma realidade. A realidade vibratória da onda mental, então se todos se afinarem para mesma vibração mental encontrarão uma saída para não serem devorados pelos leões. É claro, é óbvio, afinal, cada impulso neural causa um tipo de vibração, mas se todos estes impulsos estiverem numa mesma freqüência, eles dormindo farão os leões dormirem mais e não serão capazes de ouvir porque a audição do leão é bem superior a audição humana. Muito astuto o plano.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Nós por nós! ENTRENÓS


Tão iguais e tão diferentes pela atração do momento envolvido!
Fico mergulhado pela sede que me sufoca minha mente,e meus prazeres mais profundos, fica um desejo inexplicável de você
De me doar
De me envolver
De ser um só,
Naquele instante que anseio pelo seu toque voraz
Pela penetração desejada e enfurecida,
Do momento mais insano de te ter para me acalentar por inteiro,
Te desejo por perto e por completo neste momento,
Do intimo do meu leito de ternura,
De suave desejos no calor da noite,dorme com meus anseios por teus beijos de luar e no manto da noite deixa ser teu noivo,
E te despir de encantos, até que surge o sol e mata a lua de inveja, que tão pálida mostra que somos mais formosa que ela,amanhecendo de paixão para um novo despertar....

sexta-feira, 15 de março de 2013

ESPELHO



Vem  que eu espero o céu ficar vermelho até o sol ficar amarelo.
Quanto mais eu vejo todo mundo se vendo
Como estranhos são os rostos no espelho
E se misturam os gostos da magia ALIENAÇÃO
Também quero um pouco menos
Fugir do tempo, olhar no relógio, entrar em desespero
Também quero!
Todos querem!
Sem querer...
O pimbal das estrelas
Sonhar com a loteria
E esperar esperando o DIA
Que acabou de passar!
Só por ironia ele passou sem ninguém notar

terça-feira, 5 de março de 2013

Nem preto nem branco


Eu não sou branco!
Nem preto!
Eu sou animal humano...
Sinto que está na hora de todo mundo se abraçar.
Rico, pobre, educado ou criado no mato. Letrado ou analfabeto.
E vibrar o pensamento na oração
Implorando perdão e estentendo a mão
Questionando a razão desse nosso querer desenfreado.
Com vontade de encontrar uma nova maneira de SER
Cantar a canção para o amor se EXPRESSAR
Resgate dentre de você, fragmentos estão perdidos em toda parte de sua mente
Metidos nas funções das razões, na esperança de ser conhecido
No orgulho, ódio, luxaria, desejo, na busca doentia de prazer, na preguiça, na complacência, na cobiça, na inveja, na estratégia de ninguém poder sair daqui.
Daqueles que dominam serão apenas dominados pela vontade maior de cada individuo.
Que deixou de lado tantas vontades inferiores
E se livrou de suas dores
QUEM QUER DA DOR SE LIVRAR?
TEM QUE MORRER PRA SABER...
TEM QUE NASCER PRA VOLTAR
E DAR A VIDA POR AMOR A QUEM QUISER SABER O PASSE

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

mutação, mutante! Eu era antes diferente do que eu sou agora!


O poder da mudança a cada instante,
Mutação do tempo e da mente
No manejo dos quatro elementos
E na ida ao quinto andar da vida
Eu acredito no nirvana do limbo
No retrocesso.
A conseqüência das faltas ou do excesso.
Exceto pelo bem e pelo mal, necessidade grave!
Gravidade!
Ir para quinto andar e conhecer o além,
Na oração e no amém
Eu acredito nos muitos filhos de ninguém
Tanto faz no espelho ou nos outros
Vejo uma felicidade no rosto e um olhar de amargura
As almas marcadas para o prazer
De vencer no poder da espada
Vi tantos robôs disfuncionais
Tudo isso é intenso demais
Para não querer correr
Ou ficar pra sempre aqui.
No ar da vibração leve, na vida que palpita em cada átomo ante a frente do portal transportado
E na essência engarrafada na vontade egoísta
Essa prisão pesada, essa escolha tão me faz refém de um raptor escondido entre um  risco e um gemido
E minha alma solta e tensa.
Minha cabeça nada boa para pensar e ser colocado na presença

Mutação, transformação e sincronização com a onda viva


O poder da mudança a cada instante,
Mutação do tempo e da mente
No manejo dos quatro elementos
E na ida ao quinto andar da vida
Eu acredito no nirvana do limbo
No retrocesso.
A conseqüência das faltas ou do excesso.
Exceto pelo bem e pelo mal, necessidade grave!
Gravidade!
Ir para quinto andar e conhecer o além,
Na oração e no amém
Eu acredito nos muitos filhos de ninguém
Tanto faz no espelho ou nos outros
Vejo uma felicidade no rosto e um olhar de amargura
As almas marcadas para o prazer
De vencer no poder da espada
Vi tantos robôs disfuncionais
Tudo isso é intenso demais
Para não querer correr
Ou ficar pra sempre aqui.
No ar da vibração leve, na vida que palita em cada átomo desintegrado do meu corpo
E minha alma solta e tensa.
Minha cabeça nada boa para pensar e ser colocado na presença

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ao nada



Houve um momento em que tudo esteve claro. Era preciso. Sabia-se para onde iria. Eu não sei qual foi a falta de foco ou excesso de precaução que fez a bussola se tornar disfuncional. Tão fora do tom e sem cor.  
                E tudo onde era vida brochou num abismo amargurado e sem correção. Sem entrelinhas, sem coerência.
                Um nada saltitante em frente e os sinos dobravam por algum estranho!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

NA REAL




O que eu quero mesmo?
Deixar de passar as noites procurando alguém que eu não perdi.
Quem não sou eu.
Sair, deixar de lado essa necessidade de acelerar sempre sem destino, de questionar as razões do acaso. Porque se há razão ou não; é! E ser é muito mais do que compreender razões e fundamentos. Quero me conectar a linha do momento e saber que controlo minha obsessão de mandar mensagens  e querer de volta aquele relacionamento estragado só para me causar dor e sofrimento algo que não é! A mim e a ela e a todo mundo em volta.
Quero paz! Mesmo nesse clima de guerra interna, mesmo nessa morte, mesmo fumando dois maços de cigarro, mesmo emagrecendo feito doido, mesmo virando noites de trabalho, mesmo me achando parecido com Jim Morrison.
Num toque final e inventário casual, não vou fazer uma pose de “MENIMO MAU”. Não há nada mais natural do que não controlar um sentimento. De admitir que isso é um problema, impotente para lidar com o que sinto, esse vício de achar que ainda posso estar perto dela, posso ir e não me machucar. Afinal, histórias, lendas e todo aquele misticismo inicial dos encontros astrais que tivemos e inclusive os toques e tudo mais foi um  engano.
Daquela noite infernal em que ela falou que sairia com outro homem. Dos gritos, do desejo da traição. A traição e o desejo, a fonte de todo o mal. A semente plantada e o vazo derramado.
Será isso amor?
Não preciso nem pensar, aliás, não tenho pensando muito em que pensar.
FORÇA, FOCO E FÉ!
Tudo há de baixar. O que eu tenho é tão meu. Reconhecer a possibilidade infinita de achar alguém legal, saber que vou me apaixonar novamente. Deixar este impulso florescer, ficar só e ficar feliz por estar só!
Focar o que me dá renda e retorno, tanto para alma quanto para conta bancária.
Foco em como seguir as metas planejadas.
A esperança já adormecida de que se eu seguir o que tracei estarei completamente seguro de que tudo vai dar certo.
AMAR DE VERDADE, AMAR ESSA SEDE DE AMOR E MATAR ESSA VOZ GRITANTE QUE DIZ QUE TUDO É UMA FRAUDE INJSUTA.
Quanto drama!!![