O que eu quero mesmo?
Deixar de passar as noites procurando alguém que eu não
perdi.
Quem não sou eu.
Sair, deixar de lado essa necessidade de acelerar sempre sem
destino, de questionar as razões do acaso. Porque se há razão ou não; é! E ser
é muito mais do que compreender razões e fundamentos. Quero me conectar a linha
do momento e saber que controlo minha obsessão de mandar mensagens e querer de volta aquele relacionamento
estragado só para me causar dor e sofrimento algo que não é! A mim e a ela e a
todo mundo em volta.
Quero paz! Mesmo nesse clima de guerra interna, mesmo nessa
morte, mesmo fumando dois maços de cigarro, mesmo emagrecendo feito doido,
mesmo virando noites de trabalho, mesmo me achando parecido com Jim Morrison.
Num toque final e inventário casual, não vou fazer uma pose
de “MENIMO MAU”. Não há nada mais natural do que não controlar um sentimento.
De admitir que isso é um problema, impotente para lidar com o que sinto, esse
vício de achar que ainda posso estar perto dela, posso ir e não me machucar.
Afinal, histórias, lendas e todo aquele misticismo inicial dos encontros
astrais que tivemos e inclusive os toques e tudo mais foi um engano.
Daquela noite infernal em que ela falou que sairia com outro
homem. Dos gritos, do desejo da traição. A traição e o desejo, a fonte de todo
o mal. A semente plantada e o vazo derramado.
Será isso amor?
Não preciso nem pensar, aliás, não tenho pensando muito em
que pensar.
FORÇA, FOCO E FÉ!
Tudo há de baixar. O que eu tenho é tão meu. Reconhecer a
possibilidade infinita de achar alguém legal, saber que vou me apaixonar
novamente. Deixar este impulso florescer, ficar só e ficar feliz por estar só!
Focar o que me dá renda e retorno, tanto para alma quanto para
conta bancária.
Foco em como seguir as metas planejadas.
A esperança já adormecida de que se eu seguir o que tracei estarei
completamente seguro de que tudo vai dar certo.
AMAR DE VERDADE, AMAR ESSA SEDE DE AMOR E MATAR ESSA VOZ
GRITANTE QUE DIZ QUE TUDO É UMA FRAUDE INJSUTA.
Quanto drama!!![