quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Violência

A violência travestida faz seu trottoir – Humberto Gessinger

A violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais – Renato Russo

A violência no seu caminho sem volta, na sua marcha lenta e progressiva. A mesma violência gerada na segunda guerra mundial. Esta coisa desenfreada da qual criamos uns contra os outros e que tanto mal nos causou.
As forças do mal agem através de nós quando somos violentos.
Esse caminho sem volta, de marcha progressiva e lenta me causa um pouco de medo.
Uma das molas secretas da sociedade hoje é essa tal violência bem sutil do capitalismo. Quando você não tem oportunidades de criar, é submetido ao sistema de trabalho, aquele bem escravo, aquele fundamentado em leis. Olhamos para um outro continente. A China, quanto trabalho escravo lá não existe?
Porque?
Para paises desenvolvidos comprarem produtos a preços irrisórios. E o dinheiro lucrado? Este não promove o bem comum, este vai para o bolso de poucos privilegiados que ao invés de promoverem paz, unidade, etc... Promovem mais dessa violência e criam suas grades, com medo de que se não o fizerem vão perder o que possuem.
Para o que?
Olhei um filme certa vez que um sujeito tinha um iate, mas ele não tinha tempo de andar no iate dele. Este sujeito era muito rico, mas trabalhava dezesseis horas por dia.
Até quando vamos ser impulsionados pelo excesso de consumo?
Por estas molas de inveja e cobiça?
Eu penso nesses assuntos e aceito o fato de que não importa o que eu fizer, não vou mudar a outros, apenas posso olhar para mim mesmo e se algum dia chegar a ter mais do que preciso fixar o olho em meu próximo com a finalidade de ajudar.

2 comentários:

Caroline Schilling disse...

Antes de tentar mudar o mundo tente ao menos arrumar sua cama.
Não leve para o lado pessoal, é apenas uma relação com o que vc escreveu.
É a mesma relação que tem com o fato de que quem trabalha muito não tem tempo apara ganhar dinheiro. Passamos tantas horas "criando pequenas fortunas" e não temos tempo para gastá-las com as pessoas que gostamos. Isto é a mesma coisa que não ter dinheiro algum.

FABIO ROOS disse...

até porque eu não posso arrumar minha cama com a senhorita dormindo nela