terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Aquele MATCH

 E ela? Ela foi um match do TINDER, quando eu estava em Piçarras, perto de Penha, dormindo em posto de gasolina! Fui até ela, mas não morava na praia, era do Oeste Catarinense, fui até lá.

Como foi? Ahh, eu queria só uma diversão de final de semana. Mas a química e o sexo, um envolvimento sem paralelo, sem igual, os laços, o encontro, tantas repetições e ela tinha algo que fazia meu apetite não acabar. Segunda feira pela manhã era hora de dar tchau, havia sido bom, mas nunca mais ira para tão longe, já tinha me convencido!

Lembro ainda daquela mensagem de Whatsapp, ela querendo se encontrar em Passo Fundo e eu querendo ir para o mar, fomos para Balneário Camboriú. Nossos filhos juntinhos, as disputas entre crianças, a idade parelha, a sensação incrível de pertencimento e família misturadas com um apetite sexual! Era de fato um sonho que acabava na quarta feira de cinzas!

Okay, acabou e eu dizia pra mim mesmo que nunca mais iriamos nos ver, afinal, muita distância, então surgiu a pandemia, a loucura toda e num piscar de olhos estava em Xap de novo, lá, com ela, andando com o pequeno na cadeirinha da bike, vivendo aquilo como se fosse a coisa mais normal do mundo. Esse vai e vem ficou tão frequente, céus... Então vieram as influencias músicas, culinárias (até hoje como pão tostado, escuto Chá de Boldo e deus do céu, não posso mais ouvir o último álbum do Humberto Gessigner).

Tudo ia rumo ao nada, porque foi assim, uma mensagem, um tchau e eu e minha ira, nem conversar conseguimos, foi um tchau e foi esse o fim...

Agora vivo ao aguardo da próxima aventura TINDERIANA...