sexta-feira, 18 de março de 2011

Faça o que tu queres, essa é a única lei. Porém de todos os teus atos terás que prestar contas!

Amor é a lei, mas amor consciente!

Eis o teorema de thelema.
Então pergunta-se agora, o que é o amor?
Como se encarna o amor?
Observe os fatos: um casal que hoje jura amor eterno e amanhã já esqueceram este juramento, onde está esse amor? Não passa apenas de pura paixão o sentimento original.
A chispa mais semelhante ao amor que há é de mãe para filho, não sei exatamente expressar o que uma mãe sente, mas é um amor do tipo superior.
Muito se entende, sente e se torna ação o desejo carnal, a posse, a paixão, mas definitivamente isso é inferior e não é o amor consciente da vontade. Aliás, inferior do latim é “INFERNO”.
A vontade consciente, quem a possui?
Mudamos de idéia, opinião, de opção, de parceiros como às vezes mudamos de roupa, mas quem tem a mente UNA não muda, mantém, tem firmeza nos passos, nas decisões, no que fale, pensa e sente.
Nós realmente não passamos de animais com intelecto. Nós achamos grandes, sábios, mas causamos crimes contra a mãe natureza, catástrofes como a recentemente vista no Japão. O que é o mundo é o individuo e o que é o individuo é o mundo. Aquele que dominar a mente e a vontade mudará o mundo, ainda que seja a percepção do mundo, mas terá todo conhecimento necessário. Talvez isso seja o amor!
O grande sábioTales de Mileto escreveu na frente do antigo templo de DELPHOS da grécia a frase:
Te advirto, sejas tu quem fores!
Oh! Tu que desejas sondar os arcanos da natureza, que se não achas dentro de ti mesmo aquilo que buscas, tão pouco poderás achar fora.
Se tu ignoras as excelências de tua própria casa, como pretendes encontrar outras excelências?
Em ti está oculto o Tesouro dos Tesouros. Oh! Homem! Conhece a ti mesmo e conhecerás o universo e os Deuses...
Arquimedes dizia “Dêem me uma alavanca e um ponto de apoio e moverei o universo”. É de se observar que a alavanca é o despertar do amor e o ponto de apoio o próprio amor.
Mas hoje zombamos, rimos ou achamos os gregos, egípcios e os povos antigos inspirados, desocupados, que formavam palavras belas e pensamentos legais. Há de se compreender que Tales falava da mais pura verdade, que Hermes no antigo Egito alcançou a Maestria.
Hoje somos tão intelectuais, tão informados, tão estudados, alguns mestres, doutores honrados em suas universidades, falando cheios de orgulho sobre conhecimento do tipo intelectual. Devemos compreender o conhecimento intelectual não é tudo, a sabia forma de viver vale muito mais.
Estudo é uma palavra antiga que desmembrada ficaria: És tu DEUS!
Havemos refletido sobre essas coisas?
Quanto? Havemos vivido essas teorias?