domingo, 23 de agosto de 2009

O contrário do contrário da contradição

Vira, volta, passa e frita na cama
Liberdade entregue aos vícios
Estilhaços de vícios e vícios para os EGOS
Egos fartos dos banquetes a eles oferecidos
Juntam os fragmentos

Liberdade entregue a vícios
Prisão sem grades das muralhas da essência interior
Exceto, talvez e amanhã é o dia para mudar
A cada manhã mal dormida

Cada dia mal vivido me alimento do medo de não conseguir
Solidão e desespero
Do desespero o medo e do medo à raiva e da raiva o ressentimento
Me entrego aos EGOS

Galos cantam, pessoas se levantam, carros dão a partida
É apenas mais um dia do qual as grades não vão me soltar
Solidão e desespero e do desespero o ressentimento.
Ressentimento raiva e medo

Triangulo sólido para solidez de tudo aquilo que não pode ser quebrado
Daquilo que o EGO precisa ser alimentado
Ahh, alimento
O contrário do contrário da contradição:
Liberdade, jóia rara!
Prisioneiro sem grades de um silêncio eterno
Quem passa pelo inferno não esquece jamais

sábado, 15 de agosto de 2009

Ideologias prontas

Não há nada de errado com as idéias prontas em si. Com aquelas velhas frases feitas. Com os ditados populares.
O que há de errado então?
O erro é não criticar, não processar e principalmente não entender as idéias prontas. Usar uma frase pronta como se fosse feita especialmente por mim e não aplicar ela na minha vida. Como um fanatismo que não me leva à lugar algum.
Não sei quantos dos que vão ler esse texto já se deparam com uma pessoa que começa a falar um tipo de gíria, tem um trejeito especial de comunicação e após algum tempo de vivência se flagrou usando a gíria ou o agregado daquela pessoa como se fosse seu próprio e outras pessoas a volta dizem: - Fulano, você parece Beltrano.
E quando o Beltrano é ruim, quando ele de fato não me acrescenta nada positivo e mesmo assim eu absorvo o vicio daquela pessoa?
Teria eu bem mais sucesso espiritual se buscasse o que há de melhor nas pessoas a minha volta ou talvez, nem buscasse. Mas o não buscar talvez me seja impossível.
E quantos não se incomodam com outras pessoas quando elas na tua presença são uma pessoa, mas basta chegar mais alguém para mudar completamente o assunto o trejeito e a maneira de se expressar. Desta forma logo se tornando outra pessoa. Como um camaleão que muda de cor para não ser pego pelo predador. Deixando deste lado sua própria idéia e agindo como um ser feito só para agradar.
Fiz muitas coisas erradas na vida e me arrependo delas, às vezes no sentido de me remoer por dentro pelo monstro que sou. Mas na maior parte do tempo guardo o que me fez mal apenas para não repetir. E é triste perceber como eu próprio repito um comportamento que nunca me fez bem.
Quem leu até aqui meu mais sincero muito obrigado e voltem sempre.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Cura espiritual

E para variar, para vaiar e enlouquecer as leitoras Raquel e Carol (saibam que gosto muito de vocês duas) vou de Gessinger, Humberto novamente:
“Toda forma de poder é uma forma de morrer por nada, toda forma de conduta se transforma numa luta armada”.
Assim estou eu novamente no meu ambiente de trabalho, lutando contra o controle dos outros e minha forma de conduta se transformou numa verdadeira luta armada, dessa maneira não encontraria outro trecho de música para descrever a fase pela qual estou passando.

Mas o leitor ou leitora pode se perguntar agora: Tudo bem Fábio, mas e o título cura espiritual?
Vamos lá, esse é outro assunto:

Respostas para os outros: Segundo Tales de Mileto “toma a ti o conselho que der ao outro”. Na verdade, as pessoas perguntam algumas vezes a resposta certa para mim, não tenho as respostas certas para minha própria vida, quanto mais para vida do meu próximo e ainda, como se não bastasse a soberma muitas vezes faz com que eu dê uma resposta ao meu próximo. Que horror, que feio heim Fábio!

Mas as respostas vão caindo, as portas vão se abrindo e a cura espiritual começa então a surgir. Alguns momentos me pergunto se não é só uma miragem em meio ao deserto, uma ilusão da qual gostaria intensamente de acreditar.

Vamos brincar agora com a tribo dos doze:
NA!
Novos amigos;
Necessidade de amor;
Necessidade de amar;
Necessidade de andar;
Necessidade de atuar;

Acontece que a liberdade não me deixa escolha, por isso mesmo que sou livre, esse mundo é tão doente e eu só posso encontrar minha própria cura, meu espírito tão doente precisa disso tanto quanto o ar para sobreviver.
A violência travestida, esse caminho sem volta, esse consumismo, esse mundo onde tu vale por ter e não ser. Ninguém está realmente interessado em como você está, em quão honesto foste na tua vida. Esse mundo hipócrita de aparências!
Ainda bem que eu falo outra língua, moro em outro país. Eu moro em N.A. e que esse amor nunca acabe, por Deus, que ele não acabe e que essa força mágica venha me trazer sempre muito amor e paz!
Longa vida a tribo dos doze.
Quem leu até aqui meu mais sincero muito obrigado e voltem sempre as minhas confissões!