quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Eu e os demônios

Eu e os demônios


Quantas pessoas conseguem ser apenas uma pessoa?
Então o leitor agora levado pela errônea lógica não absorve a idéia básica de não ser um e sim muitos.
Como é possível, eu sou apenas eu e parte de mim. A afirmativa inicial seria essa, pois carrega o dogma de perceber o mundo como indivíduos separados. Em parte, essa realidade é visível e correta. Todos nós somos indivíduos, mas quantos indivíduos nós mesmos somos?
Eis a questão ao qual retrato meu texto. Posso apenas falar sobre mim e sobre meus demônios.
Hoje possuído pelo demônio da ira, completamente fraco pela energia vital do qual ele se alimenta, não foco a essência interior, preso aos previamente criticados, presunções (apenas). Com um orgulho “ferido”, este último sendo outro demônio. No total, carrego sete demônios de DANTE em mim.
Os demônios me levaram uma vez ao inferno, este me recuso a entrar novamente. Custe o que custar, aconteça o que houver, já o conheço, são os outros indivíduos em conflito com meus demônios.
Os caminhos da liberdade são tortuosos, estreitos, estranhos e principalmente “não os conheço”.
A mente faz meu corpo de escravo e elege suas principais vontades, a mente cansa meu corpo e a noite não consigo dormir.
Sempre a mente, meu “EGO” gritando em agonia.
Então as minhas ações são movidas por demônios, não são sempre as mesmas, a maior parte do tempo estou agindo através da raiva, da inveja, do orgulho, da luxúria. Como se eu próprio sempre fosse outra pessoa. Eis a questão, quantos eu mesmo posso ser?

Agora sobre o animal intelectual equivocadamente chamado de homem:
Um certo ser dotado de inteligência assassinou um irmão inferior (gato) na casa da minha namorada. Meu demônio da IRA implora e pede ação do corpo. A vontade é de bater no animal intelectual equivocadamente chamado de homem.
Então minha lógica entra em contradição, há um descenso entre o que escolhi por aplicar nas idéias e a prática delas.
Falar é fácil, todo mundo fala e fazer?
Quem leu até aqui meu mais sincero muito obrigado e voltem sempre!

domingo, 14 de setembro de 2008

Fatos da vida

Quem nunca riu de uma piada que só você mesmo entendeu. Não contou para ninguém, montou a cena em sua mente e começou a soltar gaitadas...
É como uma estória de uma certa pessoa após ingerir ácido lisérgico com vontade de ver um elefante amarelo. Quando esta pessoa vai a festa observa uma obesa (mas pensem em OBESA) toda de amarelo e começa a rir sem parar e apontar para a outra.
Ninguém em volta conseguia entender.
O fato é que isso é um fato da vida!
Algumas vezes ao menos este ser aqui escrevendo agora solta suas risadas internas.
Uma outra vez escutei de um sujeito o motivo de seu apelido. Chamam-lhe de “alquimista” porque tudo o que tocava virava merda.
Ainda aquele programa de televisão que só você conhece.
Esses fatos da vida ainda conseguem me divertir.
Quem leu até aqui meu mais sincero muito obrigado e voltem sempre!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Pesadelo Noturno

Pesadelos noturnos me atingem. Sempre o mesmo sonho. Estou num carro, vamos a um ponto de tráfico de drogas. Ela está lá, como um fantasma, eu a deixo. Ela liga para seu pai.
O carro roubado, as armas no local, a rua Wonderland em Los Angeles.
Senhor Holmes com seu pênis de trinta e cinco centímetros.
Aquela voz dizendo “ele é o único quieto, o único que pode”.
O sujeito chefe local apertando minha mão.
Eu não querendo ir e indo.
Negando tudo na hora “H”.
O sangue, o tiro, meu irmão caindo no chão.
Pessoas gritando, gemendo, barulho, depois a orgia sexual.
Os drinques e o inferno.
Tudo dentro de um sonho.
Me acordo, olho para ela daquele jeito que só olho para ela. Está tudo bem, foi só um sonho!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

elo de ligação

Elo de ligação


A obra que me levou aos “caminhos da liberdade”, livro escrito por Jean Paul Sartre foi uma música da banda “Engenheiros do Hawaii”. Essa música chamasse “Guardas da Fronteira”. Então existiu um elo de ligação entre eu e a obra literária transcrita por Jean Paul Sartre (filósofo francês que já faleceu) através de um trecho da música que dizia “não sou eu o mentiroso”, foi Sartre que escreveu o livro!.
A citação me chamou atenção, pesquisei na rede mundial de computadores, encontrei o livro “caminhos da liberdade”. Gostei do nome e baixei. Provavelmente era esse mesmo o livro no qual a música se embasava. Esse livro fala sobre estarmos todos presos e sem escolha.
Houve incontáveis elos de ligação até minha atual namorada e não é sobre eles que esse relato se trata. O relato descreve apenas um evento “encontrar e conversar um pouco com Humberto Gessinger (vocalista e compositor da banda Engenheiros do Hawaii).”
Seria uma tarde monótona (nem tanto) de quarta feira, exceto pelo fato da minha namorada me chamar atenção pelo meio de comunicação de um programa de mensagens instantâneas com nome de “messenger”. Ela disse mais ou menos assim:
- Fábio, Fábio, está aí?
Eu disse:
- Fala Col, estou sim! (Já imaginei que a guria tinha sido demitida ou algo do tipo, parecia ser sério – e era para mim ao menos – gente, isso é raro, algo ser sério para mim).
Ela:
- Guri, tu não vai acreditar, mas o Humberto está na feira do livro.
Eu:
- Cara, que bacana, nem acredito, mas Col, olha só, não vou, se ele me ignorar vou ficar triste e tudo mais.
Ela:
- Ahh, vai lá, não custa nada, vai e diz: -Oi.

Então eu fui mesmo. E esse foi o elo de ligação que me levou até a feira do livro da cidade de Novo Hamburgo.
Chegando a feira do livro iniciei a procura pelo vocalista. Olhei em tudo que foi canto e nada. Então resolvi ir tomar um café pensando para mim mesmo. Tudo bem, talvez tenha outra oportunidade. Quando entrei porta a dentro da lancharia quem eu encontro? Sim, senhoras e sem dores. Ele! Estava lá num canto, sentado a uma mesa com seus cabelos cumpridos, a barba por fazer, aparência era a mesma das fotos recentes que havia olhado. Ao lado da secretaria municipal de cultura, falando num microfone para um desses programas de televisão. Falava meio monossilábico, sempre admirei isso nas pessoas. Era o caso dele.
Quando uns dois ou três fãs haviam ido embora eu me aproximei, falei um bocado com ele, cerca de dez ou quinze minutos, nem sei se deu tudo isso. Estava nervoso para caramba. Mas tudo certo, expliquei o lance da música, agradeci por ele existir, debochei da camiseta do time (grêmio) que ele usava. Apertei a mão dele e bati uma foto para guardar de recordação.
E que os muros e as grades caiam! Porque o medo nos leva a tudo, sobretudo a fantasia, então erguemos os muros que nos dão a garantia que morreremos cheios de uma vida tão vazia

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

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Ela desce redondo

Ela é a cura

Desse mundo quadrado e careta

Ela é a antídoto

Para tédio do dia a dia

Inspiração da poesia

Faz meu mundo rodar

Ela é a fada

Tem seu cordão mágico

Usa sua varinha para quebrar

Esse mundo quadrado e careta

Ela é a rosa vermelha ocupando espaço

Num pedaço do jardim das rosas amarelas

Não podia ser mais bela

As pedras vão rolar

E dançando meu medo vai passar

Porque o sonho real vai começar

Uma mentira ou uma verdade

Uma dança ou uma insanidade

Nos bares da cidade

Perco meu sono ganhando meu sonho enquanto danço com ela

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

“Eu roubei esses versos como quem rouba pão”

Um pouco sobre o autor:

Sempre excitei o hábito da escrita. Quando era criança até sonhava em ser escritor um dia. Acabei por ser contabilista. O estranho é o nome da profissão “contador”.

Uma ex namorada num certo dia resolveu criar um “blog” para ajudar minha irmã a criar o seu. Ela gostou muito, aliás, trocava mais de leiaute do que de textos. Logo, me incentivou a publicar meus textos na rede. Então foi assim que comecei a postar e utilizar um blog.

Este é meu terceiro blog, foi criado apenas porque o segundo eu não conseguia acessar mais. O primeiro foi abandonado pelo fato de “fugir” da mira de certas pessoas. Quem planta colhe e fui eu quem plantou.

Quanto ao nome do blog, deveria ser apenas “confissões de insanidade”. Por outro lado, quando o criei não tinha intenção de utiliza-lo. Quando não pude mais acessar o blog antigo venho a idéia de utilizar ele.

Sendo isso tudo o que tenho a comentar sobre mim e sobre o blog.

Só ‘um’ final de semana.

Sábado me juntei a outros quatro insanos e fomos para Santa Cruz do Sul. Lá o tema seriam doze passos, dentro de trinta e seis princípios.

O programa: princípios

A irmandade: pessoas.

Gostei do evento, aproveitei para retirar alguns pertences da garota de Venâncio Aires, devolvi alguns dela. Coisas básicas de término de relacionamento.

Almoço foi o skateboard básico e antes (não menos importante) o RED BULL para me dar asas... ui ui ui “ADORO”.

Pela tarde minha atual namorada me ligou, combinamos de ir ao Bar do Morro pela noite. Lá estavam um “bando” e não uma banda. Os Daltons. Banda legal, rock antigo, dançamos, entramos no transe da tribo do bar. Ao fim da noite jogamos uma sinuca. Fui interceptado por um bêbado insano, não entendi a metade do que ele estava dizendo, mas me diverti com a cena. No fim só queria um cigarro e seguiu seu curso para divertir ou não outras pessoas.

Ao chegar em casa (não vou revelar tudo ohhh, estão pensando o que?)...

Domingo de manhã? Sai pra casar rã.... ahuuahuhauhauh

Chuva fina e nuvens cinzas. Acabamos não indo efetuar nosso programa (ir a Cambará do Sul).

Então café, cigarros e bobagens.

Assim foi meu final de semana, no fim, para encerrar bem, um filme bem legal.

O fabuloso destino de Amélie Poulain. Indico ele a qualquer um com o gosto semelhante ao meu.

Agora, para encerrar a postagem alguns versos:

Nos teus olhos verdes

Vejo estrelas do universo paralelo

Como esmeraldas

Dando razão para ignorar a vida quadrada

Não quero ver o que há de errado na foto

Há um programa novo em ação

Nesse círculo circulando

Sempre nos leva ao mesmo lugar

Disse distante constante que eu não sei jogar

Dissipo, disseco, desfaço, disfarço

Derrepente alguém duvidou e o jogo virou

Instante insano que a aposta dobrou

Você estava lá

Você quis jogar

Você ganhou

Você roubou o que dentro do meu peito sem avisar.

Desejo, despacho debaixo das desculpas

Todo poder que elas tem sobre o mundo

Sobre todo mundo, quem não precisa?

Apenas uma justificativa, uma explicação?

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

1º fato:

Fui para Venâncio Aires transar e acabei noivo!

2º fato:

Fui jogar uma inocente sinuca e acabei namorando!

3º fato:

Sem dúvida a dúvida é um fato, sem fatos não sai o jornal, sem saída ficamos todos presos. Aqui dentro faz muito calor. Gessinger, Humberto me dá razão.

4º fato:

Continuo apaixonado pelos fatos. Ela é algo bom e de forma alguma me completa. Talvez me complemente como eu a complemento.

Quando a vejo falando, agindo, trocando idéias, quando estamos juntos, quando estou dentro dela e nas noites que passamos dançando rock me sinto livre.

Livre?

Provavelmente é uma palavra esperando uma versão, uma tradução. Quantos de nós estão realmente livres?

5º Sem nenhum fato:

O homem de preto continua me perseguindo, ele quer minha alma. Ele precisa dela para seguir viagem. Ele dominou meu pai, ele é o próprio CAOS. Seu prazer é a luxuria, sua missão é espalhar o CAOS. Onde está o pistoleiro? Cadê Roland de Gileard agora?

Roland, o último pistoleiro. Ninguém percebe? O tempo tem ficado para trás, o mundo está fora do seu eixo. Todos os indícios: a escassez de água, o aquecimento global.
a disputa doentia pelo poder. O poder em todos os relacionamentos, a necessidade de controlar os filhos, de controlar seus funcionários, de controlar o cônjuge, de controlar o mundo.

Socorro, alguém me leva daqui?

Cadê o seu moço do disco voador?

Onde estão os caras que iam mudar o mundo?

Mas é o mundo que eu tenho e vou acreditar que é o melhor que há.

Afinal, sou o que há de melhor e tudo só existe porque eu existo!

Mesmo havendo outros mundos além desse.

Ela só existe porque eu existo.

A tartaruga irá voltar e fodam-se os adorados do milho. Escravos de deus que se danem. Sou eu que estou pirando.

Quem leu até aqui meu mais sincero muito obrigado e voltem sempre.