É... tem uma vitima sim... só não consigo identificar
exatamente qual é a vitima.
Os fatos:
Eu estava cumprindo uma ação penal no regime semiaberto e
ela morava em Florianópolis, volta e meia a gente se via, transava, etc, mas eu
dei vácuos enormes, vácuos de dia na nossa comunicação.
Minha ação penal progrediu para o monitoramento eletrônico
(andar com uma argola pendurada na própria perna que eu precisava recarregar de
oito em oito horas). Ela vem me ver, descobriu o óbvio, que eu ficava com
outras; tão logo foi embora, um mês depois me ligou com a conversa “estou
grávida”. Cara, meu mundo desabou, achei que ficaríamos juntos, mas como tudo
que me invade e se quebra não segurei o B.O e logo comecei a namorar outra
menina, terminamos...
No trabalho de parto fui até lá, fiquei doze dias e tudo bem
(nada bem, fui xingado ao sair etc e tal) e então...
Nesse período ela com certeza crê do fundo do coração que é
vitima disso tudo, eu particularmente acho que ela é vitima do próximo “querer”
e do objeto de desejo dela.
O fato é: acesso restrito a imagens da filha, imperando o
regime militar a fotos e saber como ela está...
Ela xingou a minha mãe.
Ela me acusa de coisas que exatamente eu não sei se sou (e acredito
que não) e jura que é vítima de mim...
Uma filha a mais
E agora seja o que o destino quiser
Uma filha que mora a 500km de distancia
Essa é a maior vitima!
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