Eu sinto vontade, desejo e entrega
Na linha desse caminho eu vejo minha queda
No centro dessa cidade uma parte do concreto quebrou com o
tremor interno
Esse terremoto sempre me deixa pronto para não reparar no
olhar frio do cidadão que passa elegante, fazendo pose de importante e
indiferente.
Nos velhos moribundos
nos bancos da praça.
Agora os velhos ignoram as crianças que brincam em seus
balanços. Bons tempos para sentirem pena de si mesmos.
Essa dança passa, continua, contagia, invade e esvazia.
A dança prosseguiu, preencheu todo aquele espaço vazio.
Com o tempo tombado me faz acreditar na razão de estar tão
preocupado.
A música da dança segue, vibra, toca surpreende, mente!!!
Convence.
Mas quando acordar esse jogo todo vai virar.
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