quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Noites nos círculos infernais de Veneza

Parte 1...

A verdade e a mentira confundidas quando estão enrustidas.
Criam as fantasias e nossos fantasmas
Almas perdidas que se encontram no vazio da vida
Nas suas próprias prisões do ontem e do amanhã
Ferem suas feridas e formam seus infernos
Assim os enfermos procuram a cura na própria doença.
Uma crença, uma ideologia, uma utopia
Clareia o dia, mas o céu ainda não chegou.
A porta não fechou.
Para uma subida, uma escada, a única saída.
Apogeu e decadência
Várias formas de subir e apenas uma para cair.
Só um caminho a seguir
Aqui e agora!




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Parte 2...

Vento leve que me leva para bem longe.
Onde não afeta
A vibração da minha mente.
Insana, imensa, intensa, incoerente.
Admiravelmente insuportável como num filme B
Fabricado, marcado, zelado e enlatado por livre escolha.
A vida vista de dentro de uma bolha
Borbulha a vontade de sair e cego!
Olha! Olha! Olha! Mas não vê!
Shopping ou cine prive?
Mundos paralelos.... Os egos!
Morrendo de sede da vontade de libertar-se de si mesmo.
Num apelo atormentado, mariposa bate as asas e traz o vento num tornado.
Levanto desesperado desse sono profundo acordado!

2 comentários:

Caroline Schilling disse...

Círculos me lembram rodas que foram feitas para girar independente da vontade de quem as conduz. Partindo deste pressuposto, penso que seriam as retas de veneza onde vc cai ou continua a subir, dependendo exclusivamente de vc, suas vontades e seus egos. Simples assim!

Caroline disse...

Círculos me lembram rodas que foram feitas para girar independente da vontade de quem as conduz. Partindo deste pressuposto, penso que seriam as retas de veneza onde vc cai ou continua a subir, dependendo exclusivamente de vc, suas vontades e seus egos. Simples assim!